Portugal vai multiplicar por 44 a capacidade de data centers até 2031, segundo o Data Center Market Outlook da Portugal DC, com investimentos previstos de mais de €130 mil milhões, criação de cerca de 10 mil postos de trabalho e um contributo para o PIB nacional na casa dos €4 mil milhões
A Portugal DC – Associação Portuguesa de Data Centers apela ao reconhecimento do setor como chave para a economia nacional e para o país, já que os principais indicadores do mais recente estudo Data Center Market Outlook, indicam que Portugal deverá multiplicar por 44 a capacidade de potência dos data centers nos próximos cinco anos. País avança assim para uma nova etapa na transformação digital, reforçando o seu papel no mapa europeu das infraestruturas críticas, transformando-se num dos maiores hubs digitais da Europa e centro nevrálgico das comunicações à escala mundial.
O estudo da Portugal DC – que procede a uma análise exaustiva do panorama atual e das tendências emergentes, sublinha três alavancas centrais para esta evolução, de um setor que irá dar cartas na economia nacional com um investimento superior a € 130 mil milhões até 2031 e a criação de cerca de 10 mil novos postos de trabalho: a posição geográfica como elo atlântico, a estabilidade institucional e a liderança nas energias renováveis, fatores que sustentam uma estratégia de longo prazo para atrair operadores internacionais.
"A dimensão do crescimento previsto confirma o momento singular do setor em Portugal; um aumento de 44 vezes na capacidade da potência instalada demonstra o dinamismo do setor e confirma também o posicionamento único de Portugal no panorama dos data centers. O IT power em colocation, que em 2024 era de 39 MW, com a entrada de operadores internacionais e a construção de mega-campus, está a multiplicar rapidamente esta capacidade. O nosso estudo prevê que Portugal venha a ultrapassar 1,5 GW até 2031, ie um crescimento de 44 vezes,” afirma Luis Duarte, presidente da Portugal DC, alertando: “O desafio passa agora por maximizar esta janela de oportunidade e reforçar a presença internacional do ecossistema, e para que tal possa acontecer é necessário que se reconheça ao mais alto nível que este é um setor chave para a economia nacional e para o país.”
A expansão prevista terá reflexos no investimento estrangeiro captado para Portugal, na modernização tecnológica, no reforço da capacidade nacional para suportar serviços digitais, computação avançada e aplicações de inteligência artificial e no PIB nacional.

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