A automação residencial tem vindo a ganhar espaço no mercado e a iluminação desempenha um papel crucial nesta evolução. O consumidor moderno procura soluções inteligentes que proporcionem conforto, eficiência energética e personalização. Sistemas que permitem o controlo remoto da iluminação através de dispositivos móveis, sensores de presença e programas de iluminação ajustáveis têm vindo a transformar o mercado.
Para as empresas portuguesas, este é um setor que apresenta oportunidades de crescimento, especialmente no segmento da construção nova e renovação de habitações, bem como de empreendimentos hoteleiros e outros.
No entanto, a integração da iluminação com sistemas de domótica traz desafios, como a necessidade de parcerias com empresas de software, investimento em formação técnica e compatibilidade com padrões internacionais. As empresas que conseguirem oferecer soluções inovadoras e acessíveis tendem a ganhar quota de mercado.
Contudo, o custo das matérias-primas e a dependência de componentes eletrónicos importados representam obstáculos. A capacidade de adaptação à economia circular é outro fator determinante, com a necessidade de desenvolver produtos recicláveis e minimizar o desperdício de materiais.
As barreiras tarifárias podem reduzir a competitividade das exportações, forçando as empresas a ajustarem os preços ou a procurarem novos mercados. Para mitigar este impacto, torna-se essencial reforçar os laços com parceiros comerciais em mercados alternativos e investir na diferenciação dos produtos portugueses, apostando na inovação e na sustentabilidade como fatores de valor acrescentado, bem como no reforço da marca ‘Portugal’ enquanto mercado produtor de design.
O e-commerce cresceu exponencialmente, mas as feiras mantêm-se relevantes. Deve-se apostar numa omnicanalidade: combinar vendas online (portais B2B, sites próprios) com participação em feiras, como a Light + Building (Frankfurt), Euroluce (Milão) ou Habitat (Vakência). Pode-se olhar também para a Realidade Virtual/Aumentada utilizando ferramentas digitais para simular produtos em ambientes reais e para o atendimento personalizado através de Chatbots e suporte especializado para B2B.
A Estratégia ESG é mais do que uma tendência ambiental, social e de governança (ESG). É critério para investidores e clientes que exigem uma redução da pegada de carbono, por exemplo através de energias renováveis na produção; responsabilidade social das empresas, por exemplo através de parcerias com comunidades locais e boas condições laborais; e transparência, por exemplo através de relatórios anuais de sustentabilidade.
A chave do sucesso? Adaptar-se rapidamente, sem nunca perder de vista a qualidade e a identidade portuguesa.
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