A jusante, estima-se que a instalação exigirá até 400 000 trabalhadores com formação adicional até 2030 e que, para atingir o objetivo de produzir 30 GW de energia solar, serão necessários mais 50 000 trabalhadores com formação adicional no fabrico a montante. Um novo estudo de mercado* do EIT InnoEnergy revelou lacunas de competências na formação de electricistas para uma ligação segura à rede e de trabalhadores da construção civil certificados para a instalação. A investigação da InnoEnergy também identificou lacunas de competências específicas para engenheiros, técnicos e operadores de processos de produção de células, módulos, lingotes e bolachas.
A Academia abordará esta escassez de competências, em especial para o número crescente de PME do sector da energia solar. Trabalhando em estreita colaboração com o sector, o Instituto de Competências da InnoEnergy criará uma biblioteca robusta de mais de 40 cursos com certificações reconhecidas pelo sector em toda a cadeia de valor. Aproveitando o modelo bem-sucedido de formação e qualificação do Instituto de Competências InnoEnergy, a Academia certificará mais de 80 fornecedores locais de formação e mobilizará uma rede de parceiros da indústria e da força de trabalho para ministrar cursos aos alunos em grande escala.
Sobre a Academia comissário responsável pelo Mercado Interno, Thierry Breton, afirmou: “impulsionar o fabrico de energia solar fotovoltaica na Europa é vital para a nossa segurança energética, competitividade e resiliência. O lançamento da Solar Academy prova que a Comissão está empenhada em reduzir as emissões e, ao mesmo tempo, criar empregos de qualidade na UE. O lançamento da Academia, mesmo antes da entrada em vigor da Lei da Indústria Zero Líquida, ajudará a colmatar o défice urgente de competências no sector solar fotovoltaico europeu e a formar uma nova geração de trabalhadores para a nossa indústria solar, em conformidade com o nosso objetivo de fabricar, até 2030, pelo menos 40 % das nossas necessidades de tecnologia zero líquida”.
Kadri Simson, comissário responsável pela Energia, por seu lado, apontou que “a energia solar está no centro da nossa transição energética na Europa, com potencial para criar milhares de postos de trabalho em todo o nosso continente, em todas as fases da cadeia de abastecimento industrial, desde a conceção até ao fabrico, instalação e manutenção. A Academia Net Zero, criada pela Comissão, ajudará os nossos trabalhadores europeus a aproveitar esta oportunidade empolgante e oferecerá mais apoio para atingir os nossos ambiciosos objetivos REPowerEU”.
já Oana Penu, directora do InnoEnergy Skills Institute, lembrou que “para responder ao duplo desafio da implantação rápida da energia solar fotovoltaica e do reforço da capacidade de produção nacional, é necessário colmatar as atuais lacunas de competências da mão de obra. A Solar Academy fará exatamente isso, com base num modelo já experimentado e testado. A nossa Academia de Baterias, que já formou 67 000 trabalhadores até à data, estabeleceu um padrão de excelência em matéria de formação e serve de modelo de sucesso para o futuro da Academia Solar. Esperamos trabalhar em estreita colaboração com as empresas de toda a cadeia de valor da energia solar fotovoltaica para desenvolver percursos de aprendizagem personalizados que se adaptem às necessidades da sua força de trabalho”.
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