O Eurostat publicou ontem os valores referentes a 2022 no que concerne ao consumo dos agregados familiares da União Europeia (EU). E os números mostram apontam para uma diminuição de 7,7% face aos valores registados no ano anterior. A entidade vai mais longe e afirma que se trata do mais baixo consumo desde 2016.
O estudo do Eurostat revela que os agregados familiares, ou o sector residencial, representaram 25,8% do consumo final de energia ou 18,1% do consumo interno bruto de energia na UE em 2022. A maior parte do consumo final de energia da UE nos agregados familiares foi coberta por gás natural (30,9%), eletricidade (25,1%) e energias renováveis e biocombustíveis (22,6%).
Já a iluminação e a maioria dos aparelhos elétricos representam 13,9% (excluindo a utilização de eletricidade para alimentar os principais sistemas de aquecimento, arrefecimento ou cozinha). As outras utilizações finais (0,9%) e o arrefecimento de espaços (0,6%) registaram a percentagem mais baixa.
Nota do estudo:
A eletricidade produzida a partir de fontes renováveis (por exemplo, hidroelétrica, eólica, solar fotovoltaica) está incluída na eletricidade e não é apresentada como energias renováveis. Neste contexto, as energias renováveis incluem apenas as fontes que são diretamente consumidas pelos agregados familiares, como os biocombustíveis sólidos (por exemplo, lenha, pellets de madeira), o biogás, a energia solar térmica de sistemas ativos e o calor ambiente captado por bombas de calor.
A categoria “outras utilizações finais” refere-se a todas as outras utilizações finais não incluídas nas categorias apresentadas. Esta categoria abrange qualquer outro consumo de energia nos agregados familiares, como a utilização de energia para o exterior e quaisquer outras atividades não incluídas nas cinco principais utilizações finais de energia acima mencionadas (por exemplo, cortadores de relva, aquecimento de piscinas, aquecedores de exterior, churrascos de exterior, saunas, etc.).
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