No lado oposto, diga-se os países que registaram as quotas mais baixas de fontes renováveis para aquecimento e arrefecimento, situam-se a Irlanda (6,3%), os Países Baixos (8,6%) e a Bélgica (10,4%).
Em comparação com 2021, os maiores aumentos foram registados por Malta (+5,2 p.p.), Luxemburgo (+2,5 p.p.) e Irlanda (+1,4 p.p.). No outro extremo da escala, foram registadas diminuições na Áustria (-2,4 pp), Eslovénia (-1,2 pp) e Chipre (-1,0 pp).
Em termos absolutos, o consumo final bruto de energias renováveis para fins de aquecimento e arrefecimento na UE tem aumentado gradualmente ao longo do tempo, principalmente devido à contribuição da biomassa e das bombas de calor. No espaço de 10 anos, a quota média de energia proveniente de fontes renováveis para fins de aquecimento e arrefecimento cresceu de 18,6% para 24,8% (+6,2pp). No entanto, é necessário um grande impulso para cumprir as novas metas introduzidas pela Diretiva 2023/2413 da UE, de 18 de outubro de 2023, relativa à promoção da utilização de energia proveniente de fontes renováveis (RED III). Esta diretiva exige que os países da UE aumentem a sua quota média anual de energias renováveis no aquecimento e arrefecimento em, pelo menos, 0,8 pp de 2021 a 2025 e em, pelo menos, 1,1 pp de 2026 a 2030.
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