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Informação profissional do setor das instalações em Portugal
“O valor que as famílias conseguem poupar na fatura da eletricidade acaba sempre por compensar largamente o investimento que se faz (no solar) numa fase inicial em equipamentos e instalação"

Entrevista a Be Air

Alexandra Costa06/03/2024
Apostar em produtos tecnologicamente inovadores, que possam proporcionar ao cliente soluções fiáveis de elevada durabilidade. Esta é a estratégia da Be Air para crescer no mercado, segundo revelou o CEO, Nuno Valério e a CFO, Sílvia Nogueira, em entrevista à revista O Instalador. Com cinco áreas de negócio, ambos os executivos acreditam que os Sistemas Fotovoltaicos e as Bombas de Calor são os que demonstram maior potencial de crescimento para os próximos tempos. Apesar do otimismo em relação ao futuro não deixam de mencionar os desafios, que se devem “sobretudo à tão falada crise energética, na dificuldade em obter matéria-prima para produção dos equipamentos, os elevados custos operacionais e as dificuldades vivenciadas nas cadeias de abastecimento inflacionaram bastante os preços dos equipamentos”.
Nuno Valério, CEO e a Sílvia Nogueira, CFO da Be Air

Nuno Valério, CEO e a Sílvia Nogueira, CFO da Be Air.

Como vê o setor da climatização português?

É um setor muito desafiante e competitivo, repleto de emocionantes oportunidades de negócio.

De que forma tem evoluído nos últimos anos?

Nos últimos anos o setor da climatização português teve um enorme crescimento, sobretudo devido ao boom tecnológico que temos vivenciado, mas desde o último trimestre de 2023 está a dar sinais de abrandamento. Será natural, devido ao atual panorama financeiro que este abrandamento se prolongue até final do primeiro semestre. Os meses de Verão, são sempre meses de muita procura, ajudarão com certeza na retoma do mercado.

De que forma está divido o negócio da Be Air?

O negócio da Be Air está dividido por cinco grandes áreas de negócio: Sistemas Fotovoltaicos, Sistemas de Climatização, Tratamento de Ar, Tratamento de Água, Sistemas Solares Térmicos.

Qual a área de negócio que demonstra maior potencial de crescimento? Porquê?

As áreas de negócio que demonstram um maior potencial de crescimento são sem dúvida os Sistemas Fotovoltaicos e as Bombas de Calor.

Os elevados custos associados ao consumo de energia elétrica, o aumento do consumo de energia e os incentivos do fundo ambiental proporcionados ao consumidor final no âmbito da transição energética, a par de uma crescente consciencialização da preservação do nosso planeta são sem dúvida pontos a favor deste setor.

O sol é uma fonte de energia inesgotável e não poluente, vivemos num país com elevada exposição solar, pelo que o proveito que se pode tirar destes equipamentos é bastante elevado.

O valor que as famílias conseguem poupar na fatura da eletricidade acaba sempre por compensar largamente o investimento que se faz numa fase inicial em equipamentos e instalação.

Qual a estratégia da Be Air para este ano? Quais as previsões para 2024?

A nossa estratégia passa sempre pela constante procura de produtos tecnologicamente inovadores, que possam proporcionar ao cliente soluções fiáveis de elevada durabilidade. Orgulhamo-nos de ter um departamento técnico, formado por engenheiros mecânicos especializados na área da climatização e energias renováveis, que prestarão um apoio técnico constante ao nosso cliente, através nomeadamente do dimensionamento de soluções, orçamentação, apoio em obra e formação técnica. Daremos continuidade à constante formação técnica sobre os produtos comercializados. Esta formação é proporcionada aos nossos clientes e a instituições de ensino superior e profissional.

Quais os desafios atuais do setor da climatização? Qual a estratégia da Be Air para os ultrapassar?

Os desafios atuais no setor da climatização são imensos e devem-se sobretudo à tão falada crise energética, na dificuldade em obter matéria-prima para produção dos equipamentos, os elevados custos operacionais e as dificuldades vivenciadas nas cadeias de abastecimento inflacionaram bastante os preços dos equipamentos. Com este cenário é bastante difícil fazer uma eficiente gestão de stock, pois o prazo médio de entrega em alguns equipamentos ronda os três meses. É muito desafiante no nosso setor vender com uma margem compensadora, face aos atuais preços de compra e aos preços de venda praticados nos nossos concorrentes de mercado. Também já é notória a dificuldade financeira vivenciada pelos clientes que nos pedem dilatação de prazos de pagamento…

De que forma avalia a atuação da Comissão Europeia, com a definição de metas referentes à eficiência energética e consequente criação de Diretivas? E a prestação de Portugal no cumprimento das mesmas?

A atuação da Comissão Europeia é bastante ambiciosa com as metas climáticas propostas para 2030, afinal propõe-se uma diminuição da emissão de gases com efeito de estufa na ordem dos 55% até 2030! Contudo, é uma projeção necessária, para o bem de todos. Com o adequado recurso às energias verdes, que conduzirão a longo prazo numa autonomia energética crescente e tendo em conta que ainda nos restam seis anos para atingir esta meta, julgamos que será possível atingir um valor próximo dos 55%. Temos esperança que se concretize. Quanto à prestação de Portugal, que se centra essencialmente na promoção da eficiência energética, vislumbrando a meta de 35%, a forma como esta transição se está a concretizar, em termos práticos, é pouco clara e burocrática, quer para as empresas e associações do sector quer para a grande maioria dos portugueses. A título de exemplo, em final de dezembro de 2023, houve uma da alteração à redação da verba 2.37 da lista I anexa ao código do IVA, estamos no final de fevereiro e devido á falta de informação fiscal, as empresas do sector não sabem em que equipamentos se devem aplicar taxas de Iva reduzida com exatidão, e também devido ao atual panorama político, que tem pautado pela instabilidade…

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