"Com a mudança de instalações em Portugal vamos inaugurar uma área de formação onde poderemos receber os nossos clientes e dar formação na nossa gama de produtos."
Novo “rosto” nas vendas nacionais e novo escritório. 2024 vai ser um ano entusiasmante para a Lennox Portugal, que promete muitas novidades. A aposta na formação, numa maior proximidade com os clientes e ainda o lançamento de um novo chiller de maior capacidade até 700 kW: a R32. Preocupações de uma empresa que acompanha os desafios do mercado e que, aquando do desenvolvimento de produto, investe não só na eficiência energética, mas também a pegada ambiental gerada pelos seus equipamentos.
O ano de 2023 foi um ano positivo para Lennox, não só em Portugal, como a nível europeu, tendo resultado num crescimento de vendas de equipamentos e serviços. Foi um ano que se pautou por uma regularização dos prazos de entrega, que a Lennox sempre conseguiu manter curtos e, por isso, de certa forma, um regresso à normalidade após anos marcados por COVID e por uma crise inflacionária. Neste final de ano, começa a notar-se alguma retração de alguns projetos e atrasos, muito também pela incerteza política e económica em que vivemos. Na Lennox Portugal, foi ano de alteração de direção da empresa bem como a mudança de instalações da sede neste mês de dezembro
Em 2024 a Lennox tem previso o lançamento de um novo chiller de maior capacidade até 700 kW: a R32 e de algumas surpresas que surgirão na primeira metade do ano. Com a mudança de instalações em Portugal e com a nossa proximidade ao mercado, vamos também inaugurar uma área de formação onde poderemos receber os nossos clientes e dar formação na nossa gama de produtos, bem como ir recolhendo o feedback que nos permitirá a nossa melhoria continua. Vamos ter ainda novidades no atendimento ao cliente de forma a facilitar a interação com os nossos diversos departamentos.
Este ano continuámos a remodelação da nossa gama de chillers scroll, completando o portfolio a R32, nomeadamente lançando uma bomba de calor de alta temperatura e uma bomba de calor nova até 400 kW. Além da eficiência das máquinas, o facto de produzirmos as nossas baterias internamente permite-nos ter prazos de entrega na ordem das cinco semanas, o que tem sido muito valorizado pelos nossos clientes, além das performances da máquina. Na refrigeração continuámos a ampliação da nossa gama de evaporadores industriais a CO2, e também a expansão da nossa gama de Gas Coolers e Dry Coolers.
Este é um ponto central. Em primeiro lugar a Lennox faz parte do sistema de certificação Sustentável ECOVADIS, tendo atingido, este ano, a classificação GOLD, que avalia não só os produtos que produzimos, mas a empresa como um todo. Além disso, os nossos novos lançamentos, irão ter, paulatinamente declarações de carbono embebido, sendo mais uma vez a Lennox muito transparente na nossa relação com o mercado. Além disso, a escolha do R32, como fluído frigorigéneo de eleição na nossa gama de equipamentos com compressores scroll no setor AVAC, permite aos nossos clientes tranquilidade face às perspetivas de revisão quer da F-gas, quer da PFAS. Sendo o R32 um fluído de um simples componente, em caso de fuga, permite que se acrescente somente a carga de gás em falta em vez de ter que se fazer uma carga completa. Além disso, a relação KW/ Kg de fluído e significativamente menor, quando comparado com outras alternativas. Por último, é uma patente aberta, o que se nota nos preços de mercado, que é mais barato que as alternativas patenteadas.
Relativamente à refrigeração o CO2 oferece também todas as vantagens atrás descritas, a que se deverá ainda adicionar o facto de ser um fluído natural, A1.
Eu encaro o mercado de forma otimista, não ignorando o contexto que vivemos neste momento. Os desafios que se têm apresentado de fornecermos equipamentos e serviços cada vez mais eficientes são para nós uma motivação e, em muitos aspetos do mercado de AVAC, Portugal tem sido dos países pioneiros, quer nas práticas quer na regulamentação. Por outro lado, há uma escassez de técnicos que tem sido transversal e que muitas vezes poder ser um constrangimento ao crescimento do setor. É comum ouvirmos que há trabalho, mas há falta de gente para o executar.
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