O Instituto Superior de Engenharia de Lisboa (ISEL) acaba de anunciar o arranque do projeto “Residência ISEL Carbono Zero”. Na prática trata-se da construção de uma residência para alojamento de estudantes, docentes e investigadores, integrada num novo campus politécnico em meio urbano, pensada de raiz para promover a sustentabilidade ambiental e social e atingir as metas definidas no acordo de Paris. Um projeto financiado no âmbito do Programa Alojamento Estudantil a Custos Acessíveis, no valor de 7.510.650,00€, prevendo-se que possa dar início ao seu funcionamento no ano letivo 2025/2026.
Segundo o ISEL para além de possibilitar o alojamento a custos reduzidos de estudantes deslocados nacionais e estrangeiros, com uma capacidade máxima de 230 camas, esta residência constitui-se como peça fundamental numa infraestrutura mais abrangente de um eco-campus em meio urbano, que contará também com um HUB de investigação e formação avançada, com laboratórios tecnológicos, salas de formação, zona de incubadora de startups e espaços empresariais. Pretende-se que este eco-campus se constitua como um laboratório vivo onde os alunos adquiram conhecimento e desenvolvam capacidades, estudando soluções inovadoras e boas práticas, implementadas no próprio campus, que possam posteriormente ser transferidas para a comunidade exterior.
Este projeto será aberto à comunidade em geral e visa uma transição para a neutralidade carbónica através da conceção e construção de raiz de um eco-campus inovador com o qual se pretende abranger áreas tão relevantes como as energias renováveis ou a eficiência energética e hídrica, sempre com o foco na redução das emissões de CO2.
Sobre o projeto José Nascimento, Presidente do Instituto Superior de Engenharia de Lisboa afirmou que “esta Esta residência visa mitigar as preocupantes dificuldades com que os estudantes se deparam no que respeita ao alojamento, em particular nas grandes cidades, ao mesmo tempo que abraça, de forma holística, as várias vertentes da sustentabilidade - ambiental, social e económica - constituindo-se como um living lab em termos de formação avançada para a sustentabilidade”, acrescentando ainda que “o projeto em desenvolvimento está alinhado com a iniciativa do New European Bauhaus, cujo objetivo é um cruzamento entre arte, cultura, ciência e tecnologia, tendo a sustentabilidade ambiental como denominador comum, pretendendo-se que este eco-campus se constitua como uma lighthouse na área da sustentabilidade ambiental e das smart cities”.
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