Está em marcha um novo projeto, liderado pelo Instituto de Ciência e Inovação em Engenharia Mecânica e Engenharia Industrial (INEGI), para desenvolver ferramentas de gestão inteligente da vida útil de componentes estruturais de aerogeradores.
Com o objetivo de melhorar a eficiência e prolongar a vida útil dos equipamentos, a equipa do INEGI está a explorar a aplicação de tecnologias de monitorização, modelação e machine learning para estimar a vida de fadiga consumida de parques eólicos, com instrumentação mínima, quantificar o impacto de fatores-chave nas cargas de fadiga, e permitir a gestão “inteligente” da sua vida útil.
O projeto é visto como uma iniciativa importante para apoiar a transição energética e cumprir as metas estabelecidas a nível nacional, que apontam como objetivo para 2030 atingir 47% de energia de fonte renovável no consumo final bruto de energia.
Como explica Silvina Guimarães, responsável pelo projeto no INEGI, “quando falamos de aumentar a capacidade instalada de energia eólica, a instalação de novos aerogeradores deve ser combinada com uma gestão cuidada da infraestrutura existente. Dado que o momento de descomissionamento dos principais componentes é determinado pela fadiga, a gestão da vida operacional dos aerogeradores torna-se uma aposta importante para aumentar a sua vida útil”.
O projeto ‘M4WIND – Monitorização, Modelação e Machine Learning para Gestão do tempo de operação de parques eólicos’ é cofinanciado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT). O consórcio é composto também pela Universidade do Porto, Instituto de Engenharia Mecânica, e Ventient Energy Serviços (IDMEC).
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