A empresa explica que o objetivo da unidade será o de acelerar a capacidade de produção de energia solar fotovoltaica da Europa e garantir a segurança energética do continente. Isto porque a nova unidade de produção irá ultrapassar em quase 70% a capacidade total da maior fábrica na Europa atualmente.
A fábrica iniciará a produção em 2025 e terá capacidade de produzir até 5 GW por ano, produzindo 10 milhões de módulos fotovoltaicos anualmente, o equivalente às necessidades energéticas de um milhão de casas europeias. A Holosolis está empenhada em apoiar o talento local e irá empregar cerca de 1700 pessoas, a maioria serão recrutadas na região do leste de França.
A empresa refere que a fábrica irá permitir uma maior independência da capacidade de produção solar da Europa – a China é atualmente responsável por 80% dos módulos fotovoltaicos instalados no mundo - em comparação com 3% para a União Europeia.
A Holosolis foi criada por três intervenientes líderes nos seus respetivos mercados. Em primeiro lugar, a EIT InnoEnergy, apoiado pela União Europeia, um dos maiores investidores em tecnologia limpa e energia sustentável. A EIT InnoEnergy integrou o Grupo IDEC, um dos principais intervenientes no sector imobiliário francês, e a TSE, um dos principais produtores de energia solar em França, líder em agrivoltaicos.
Sobre este projeto Diego Pavia, director executivo da EIT InnoEnergy, destacou: “a Holosolis insere-se na dinâmica europeia de re-industrialização do sector fotovoltaico. A consulta internacional realizada pela equipa da Holosolis, que atribuiu o primeiro local de implantação da gigafábrica a Sarreguemines, em França, é uma primeira ilustração desta dimensão. A EIT InnoEnergy orgulha-se de apoiar a Holosolis, que será, sem dúvida, a primeira referência industrial da Aliança Europeia da Indústria Solar Fotovoltaica (ESIA) que estamos a liderar. Com os seus 5GW de produção, a Holosolis contribuirá para mais de 15% do objetivo da ESIA: capacidade anual de 30GW até 2025, somando anualmente 60 biliões de euros ao PIB Europeu e à criação de mais de 400.000 novos empregos (diretos e indiretos).”
Já Jan Jacob Boom-Wichers, director executivo da Holosolis, acrescentou que “iremos fabricar os módulos mais eficientes em termos energéticos, incorporando as mais recentes tecnologias fotovoltaicas, com a menor pegada de carbono e os mais elevados padrões sociais. Os efeitos de escala e a automatização da linha permitirão um custo competitivo que rivalizará com os gigantes globais do sector. Os nossos módulos destinar-se-ão a três mercados principais: coberturas residenciais, coberturas industriais e comerciais e agrivoltaicos”.
A Holosolis é um projeto estratégico para o sucesso do Plano Industrial do Pacto Ecológico da União Europeia. Esta gigafábrica é também uma das iniciativas emblemáticas levadas a cabo no âmbito da Aliança Europeia da Indústria Solar Fotovoltaica (ESIA) para re-industrializar a Europa a um ritmo sustentado. No âmbito do plano REPowerEU, lançado em 2022, a Europa tem por objetivo colocar em linha 600 GW de energia solar até 2030. A Holosolis será um fornecedor deste mercado europeu em expansão.
Após um processo de análise exaustivo, a Holosolis escolheu a França devido ao know-how e à disponibilidade da sua mão-de-obra, à qualidade das suas infraestruturas e à natureza de baixo carbono da energia produzida no país. O local garantido para a gigafábrica estende-se por 50 hectares, oferecendo espaço de expansão à medida que novas tecnologias e capacidade de fabrico forem integradas.
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