Como explica a empresa portuguesa o financiamento total de um milhão de euros – garantido pelo Fundo A2E (Access to Energy), que já vai na 4ª edição – terá impacto direto em áreas prioritárias como a saúde, agricultura, educação ou acesso a água potável nestas geografias, envolvendo mais de um milhão de beneficiários diretos e indiretos.
O anúncio foi feito em paralelo com a COP27, no Egipto, onde a EDP tem de novo uma participação ativa em alguns dos principais fóruns de discussão e onde os temas do financiamento e do acesso à energia em países em desenvolvimento estão em destaque na agenda desta Conferência do Clima.
Entre os projetos selecionados destacam-se, por exemplo, um sistema de ‘malas’ solares que fornecem energia para maternidades, micro-redes elétricas para abastecer postos clínicos e outros inovadores sistemas de energia solar que alimentam produção agrícola ou câmaras frigoríficas em mercados locais.
Um investimento necessário dado que, como lembra a EDP, África representa cerca de 70% da população mundial sem acesso a eletricidade.
“O acesso a eletricidade é crucial para garantir a segurança e o desenvolvimento de qualquer comunidade – e é um problema impactante em muitas comunidades remotas ou em situações mais vulneráveis na África Subsariana. O nosso compromisso, agora reforçado com o financiamento de mais nove projetos, é de continuar a contribuir para facilitar esse acesso a energia limpa, segura e a baixo custo nestas comunidades, e assim promover a inclusão energética”, adianta Vera Pinto Pereira, administradora da EDP, responsável pela estratégia global de impacto social do grupo.
A Nigéria, com quatro projetos, e Moçambique, com três, voltam a ser os países com mais propostas selecionadas nesta quarta edição do Fundo A2E. No que diz respeito à Nigéria, os promotores escolhidos são a We Care Solar (energia para maternidades), a Konexa (eletrificação de postos clínicos e comunidades adjacentes), a Reeddi (cápsulas solares para famílias e pequenos negócios) e a Optimal Greening Foundation (projeto de água potável e saneamento básico).
Em Moçambique, as entidades selecionadas foram a Associação Educafrica (eletrificação de equipamentos escolares e comunitários numa ilha piscatória), a ADPP Moçambique (sistema de refrigeração para mercado de peixe) e a Fundación Energia sin Fronteras (eletrificação de herdade agrícola de orfanato). A Fundação Cuerama, com um projeto de eletrificação de equipamentos que servem uma comunidade, é o promotor selecionado em Angola, e a aQysta Malawi, com um sistema de processamento agrícola alimentado a energia solar, é o projeto escolhido no Maláui.
No total das quatro edições, este fundo já disponibilizou um total de 2,5 milhões de euros para apoiar 29 projetos em sete países africanos (Angola, Maláui, Moçambique, Nigéria, Quénia, Ruanda e Tanzânia) que contribuíram para melhorar a vida de mais de 100 mil pessoas e, indiretamente, de mais de um milhão.
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