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“Seremos um País exportador de energia verde”

11/11/2022
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Afirmação foi proferida por Duarte Cordeiro, ministro o Ambiente e da Ação Climática

Durante uma audição parlamentar conjunta das comissões de Ambiente e Energia e de Assuntos Europeus, sobre as discussões e conclusões do Conselho de Energia de 25 de outubro o ministro afirmou que “seremos um país exportador de energia verde, produzida em Portugal e com elevado valor acrescentado”.

Duarte Cordeiro referiu que “não seremos apenas um corredor de passagem” e neste quadro, “Sines terá a sua importância reforçada, porque, além do transporte marítimo de hidrogénio, amónia e metanol, o entendimento que alcançámos com Espanha e França abre a porta a mais oportunidades de exportação via gasoduto”.

As atuais infraestruturas de armazenamento e de importação de gás natural garantem as operações existentes. Esta foi a garantia dada pelo ministro, que acrescentou que, no entanto, que “a atual crise energética obriga a maior autonomia, maior independência e também maior solidariedade na Europa”. Sendo, por isso, importante a construção de novos gasodutos de interligação entre sistemas conexos, que “permite aproveitar a capacidade já existente e colocá-la à disposição de outros utilizadores noutros Estados-Membros, além de diversificar fontes de abastecimento e aumentar a segurança do aprovisionamento”.

Corredor verde

O ministro referiu ainda o novo corredor de energia verde que prevê a conclusão das futuras interligações entre Portugal e Espanha, ligando Celorico da Beira e Zamora; um gasoduto marítimo entre Barcelona e Marselha; e a preparação destas infraestruturas para transportar hidrogénio e biometano, ou seja, gases renováveis.

“Está prevista, para 9 de dezembro, uma reunião em Alicante, que juntará a Presidente da Comissão Europeia, o Primeiro-Ministro de Portugal, o Presidente da República Francesa e o Presidente do Governo de Espanha para serem tomadas decisões sobre calendarização e fontes de financiamento. O objetivo é apresentar estes projetos à Comissão Europeia até 15 de dezembro, com vista à elegibilidade para financiamento europeu”, salientou.

Como explicou Duarte cordeiro, o entendimento, ao ter como foco estratégico o transporte de hidrogénio, “potencia o acesso ao financiamento comunitário e é um investimento que olha para o futuro, garantindo a descarbonização da rede de gás natural e o transporte de produção própria”. Já em relação à eletricidade, o entendimento alcançado com Espanha e França “não só acautela, como dá um novo fôlego aos projetos já existentes de interligações elétricas”.

Energias renováveis

Duarte Cordeiro afirmou ainda que as escolhas feitas pelo Governo para a transição energética, em matéria de fontes de energia renovável, “revelaram-se oportunas, corretas e baratas”. O ministro afirmou mesmo que a aposta atempada de Portugal nas energias de fonte renovável “tem permitido preços mais baixos, mais autonomia e maior independência. Em suma, mais soberania”.

Para o próximo ano, Duarte Cordeiro revelou que está prevista “uma injeção financeira de cerca de 3 mil milhões de euros nos setores industriais e económicos e de cerca de 3,3 mil milhões de euros para os consumidores domésticos, além de uma redução da dívida tarifária em 830 milhões de euros”.

Neutralidade carbónica em 2045

Duarte Cordeiro relembrou que Portugal foi pioneiro, ao assumir, em 2016, na COP de Marraquexe, o objetivo da neutralidade carbónica em 2050. “Uma meta ambiciosa, mas acessível porque começámos, de imediato, a trabalhar para alterar paradigmas, garantindo o respeito pelos limites do Planeta, a otimização e a racionalização do uso dos recursos”, disse, acrescentando que “temos a capacidade e a ambição de passar de importadores de energia fóssil a exportadores de energia verde”. Aliás, recentemente o governo anunciou que estão s condições para antecipar para 2045 o objetivo do saldo zero em emissões de gases com efeito de estufa.

Em 2021, 60% da produção de eletricidade teve origem em energias renováveis. No Plano Nacional de Energia e Clima ficou previsto que o peso das renováveis fosse de 80% até 2030. “Com a aceleração dos múltiplos projetos já em curso, acreditamos que a meta seja alcançada em 2026”, concluiu Duarte Cordeiro

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