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Portugal, Espanha e França chegam a acordo para Corredor de Energia Verde

21/10/2022
Portugal, Espanha e França chegaram a um acordo para a criação de um Corredor de Energia Verde, ultrapassando assim um dos bloqueios mais antigos em torno do tema das interconexões da Península Ibérica com o conjunto da Europa.
Primeiro-Ministro, António Costa, Presidente do Governo de Espanha, Pedro Sánchez e Presidente da República Francesa, Emmanuel Macron...

Primeiro-Ministro, António Costa, Presidente do Governo de Espanha, Pedro Sánchez e Presidente da República Francesa, Emmanuel Macron, durante reunião sobre acordo para a criação de um Corredor de Energia Verde, em Bruxelas, a 20 outubro de 2022.

À entrada para o Conselho Europeu e após uma reunião com o presidente do Governo de Espanha, Pedro Sánchez, e com o presidente de França, Emmanuel Macron, o Primeiro-Ministro, António Costa, referiu: “hoje chegámos a um acordo para ultrapassar definitivamente o antigo projeto, o chamado MidCat, e desenvolver um novo projeto, que designámos de Corredor de Energia Verde, que permitirá complementar as interconexões entre Portugal e Espanha, entre Celorico da Beira e Zamora, e também fazer uma ligação entre Espanha e o resto da Europa, ligando Barcelona e Marselha, por via marítima”.
Para o Primeiro-Ministro este acordo, agora alcançado, constitui um bom contributo dos três países “para o conjunto da Europa” e para o espírito de solidariedade comum que todos necessitamos para enfrentar esta crise» energética.
“Trata-se de uma boa notícia”, numa altura de crise energética, frisou o Primeiro-Ministro.

António Costa reaça que falta ainda “acertar os pormenores, do ponto de vista técnico”, em termos de financiamento europeu, nomeadamente através do que a Comissão Europeia pode destinar às interconexões europeias e também para acertarmos com a Comissão o financiamento desta nova ligação através da facilidade de interconexões europeias.

Gasoduto será para hidrogénio verde e outros gases renováveis

António Costa disse que este gasoduto será “vocacionado para o hidrogénio verde“ou outros gases renováveis ainda que, transitoriamente, possa ser utilizado para”o transporte de gás natural até uma certa proporção”, acrescentando que “serão reforçadas também as interconexões elétricas”.
Referiu ainda que os três países vão reunir-se novamente em Alicante, Espanha, a 9 de dezembro, antes da reunião que já estava marcada para a Cimeira dos Países do Mediterrâneo e do Sul da UE, de modo a que haja tempo para que sejam acertados, do ponto de vista técnico, pormenores sobre esta ligação. António Costa destacou todo o trabalho diplomático, técnico e político feito ao longo do último ano, para se ter conseguido alcançar este acordo.

Acelerar a transição energética

O Primeiro-Ministro destacou dois dados “absolutamente fundamentais“ no novo acordo: ”a alteração da conjuntura energética na Europa e a compreensão de que temos que diversificar as fontes e as rotas de fornecimento de energia à Europa; e, também, as oportunidades que existiam relativamente ao gás natural”, uma vez que existe “hoje a tecnologia que nos permite apostar no hidrogénio verde e noutros gases renováveis”, contribuindo assim “para o esforço conjunto que todos temos de fazer para acelerar a transição energética”.

Assim - conforme refere - esta solução “em vez de insistir com as dificuldades ambientais dos Pirenéus, encontrou uma alternativa por via marítima e, das duas possíveis, foi encontrada a melhor porque é aquela que permite ligar àquilo que é a coluna vertebral da rede de hidrogénio verde europeia”.

Para o Primeiro-Ministro português, o facto deste gasoduto chegar à fronteira com Espanha já é, para Portugal, uma enorme mais valia, porque permite o aumento da “nossa capacidade de estarmos conectados com o mercado, onde não somos só os dez milhões “mas “sessenta milhões, no conjunto da Península Ibérica”

Mais valias para Portugal

Na parte que diz respeito a Portugal, o Primeiro-Ministro disse que a ligação de 162 km, entre Celorico de Basto e Vale do Prado, já estava prevista para o hidrogénio verde, uma vez que “não faz sentido lançar um projeto que não tenha hoje esta vocação”.

António Costa referiu, contudo, que o transporte de gás natural neste gasoduto deverá ser proporcional para assegurar a segurança energética da Europa, “sem perder o foco que é: o de acelerarmos a transição energética para as energias verdes”.

Para o Primeiro-Ministro, o facto deste gasoduto chegar à fronteira com Espanha já é, para Portugal, uma enorme mais valia, porque permite o aumento da “nossa capacidade de estarmos conectados com o mercado, onde não somos só os dez milhões“ mas ”sessenta milhões, no conjunto da Península Ibérica”.

Armazenamento conjunto de energia

António Costa disse também que, paralelamente a este gasoduto, está a ser desenvolvido um projeto de armazenamento do conjunto de energia com Espanha, o que constitui um «grande desafio da transição energética».

Um projeto que, acrescenta, ajudaria a valorizar, na Península Ibérica, os seus recursos de lítio, para a construção de “baterias que possam ajudar a armazenar em grande escala de energia para responder a situações de crise como estas em que estamos a viver em que com a seca temos que, uns e outros, manter capacidade de produção de eletricidade hídrica”.

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