O fim António Costa referiu que os três países têm “trabalhado para que a França se possa mostrar de novo aberta” à solução do gasoduto entre a Península Ibérica e a Europa Central.
Em causa a França que, na opinião do primeiro-Ministro português “à volta da mesa do Conselho Europeu não vai, seguramente, querer estar isolada desta posição que é comum”.
António Costa acrescentou que existem agora “dois novos argumentos” para convencer o presidente francês, Emmanuel Macron, a apoiar o projeto Midcat, o gasoduto que ligue a Península Ibérica ao resto da Europa através dos Pirenéus.
“A infraestrutura que pode servir para o gás, pode servir também para o hidrogénio verde», disse, acrescentado que «até agora, parte importante da Europa, por exemplo, a Alemanha, era abastecida através da Rússia» e agora necessita de soluções alternativas que não a deixem «tão dependentes de um só fornecedor”, apontou o governante, que acrescentou que apesar de França ser a solução natural passagem do gasoduto, há “outras soluções mais difíceis e mais caras”.
“A península ibérica tem a capacidade de produzir energia renovável, e em particular, hidrogénio verde, no futuro. Mas também de, pela sua posição geográfica, ser um ponto de descarga de gás natural proveniente dos Estados Unidos, da costa africana, de Trindade e Tobago”, referiu.
Os Chefes de Estado ou de Governo da União Europeia reúnem-se em Bruxelas, a 20 e 21 de outubro, para o Conselho Europeu, no qual deverão ser decididas medidas para a intervenção no mercado energético.
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