INEGI reúne Governo, banca, empresas e Europa para discutir o potencial do hidrogénio

“RePowerEU: Instrumento de Aceleração das Oportunidades do Hidrogénio?” é o mote do seminário promovido pelo INEGI – Instituto de Ciência e Inovação em Engenharia Mecânica e Engenharia Industrial, no próximo dia 23 de setembro, a partir das 9h00, na Fundação Dr. António Cupertino de Miranda, no Porto.

Numa altura em que o hidrogénio verde é apontado por vários especialistas como uma aposta acertada, o INEGI reúne decisores políticos nacionais e europeus, bem como representantes da banca e das empresas, para debater o potencial deste vetor na transição energética em curso.

“Enquanto Centro de Tecnologia e Inovação, e num momento de tantas incertezas no mercado energético, consideramos fundamental debater, com os diversos atores – agentes políticos, financiadores, investidores e operadores – as medidas a tomar para manter o rumo da transição energética.”, afirma Rui Sá, membro da Comissão Executiva do INEGI.

O programa abre com a visão política de João Galamba, secretário de Estado do Ambiente e da Energia, que abordará “O impacto do RePowerEU em Portugal”, seguido por Maria da Graça Carvalho, eurodeputada, cuja intervenção se intitula “RePowerEU e Hidrogénio: uma perspetiva europeia”.

O convidado estrangeiro François Gilles, assessor financeiro de inovação no Banco Europeu de Investimento (BEI), falará sobre “RePowerEU e financiamento de projetos de hidrogénio: uma perspetiva dos Serviços de Consultoria do BEI”.

Para apresentar a visão das empresas sobre a interação entre oferta e procura, haverá um debate em torno das questões “Vai o RePowerEU acelerar a concretização da Estratégia Nacional para o H2? E que desenhos de mercado?”, que contará com o contributo de Manuel Costeira da Rocha, da SmartEnergy, Rui Carvalho, da Voltalia, Pedro Carola, da REN, e José Nogueira, da Bondalti.

Atualmente, o plano estratégico assumido pela Comissão Europeia, denominado RePowerEU, passa pelo fim da dependência energética do gás natural da Rússia até 2030 e pela descarbonização da Europa, com recurso a energias e gases renováveis.

O evento será híbrido, disponibilizando a possibilidade de participação em regime presencial ou online, e de entrada livre, embora sujeita a inscrição.