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SACE: o centro da renovação tecnológica e ambiental em curso

António Vieira | Geoterme06/10/2022
Com a escalada dos preços da energia e a consciência geral cada vez mais evidente das consequências das alterações climáticas, o tema da eficiência energética deixou de ser tratado como um ‘quase capricho’ para se tornar no objetivo a atingir em cada projeto de um novo edifício ou renovação.
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Neste novo paradigma, em que as exigências para a redução e otimização dos consumos energéticos são cada vez maiores, os SACE (sistema de automação e controlo do edifício) passaram a ter uma importância como nunca tinham tido, pelo fortíssimo impacto que a sua utilização implica na redução dos consumos de energia mas também porque o caminho para a digitalização dos edifícios assim o dita.

Os SACE estão no centro da renovação tecnológica e ambiental atualmente em curso, funcionando como o encontro entre a descarbonização a digitalização no setor dos edifícios.

Enquadramento Legal

Para dar suporte e impulso a esta nova realidade, os legisladores têm vindo a incorporar cada vez mais os sistemas SACE para responder às diferentes camadas de exigência: Acordos sobre o Clima, Diretivas Europeias, Estratégias e Roteiros Nacionais, Normas e Notas Técnicas, etc..

Portugal, através do Plano Nacional de Energia e Clima 2030 (PNEC 2030) e do Roteiro para a Neutralidade Carbónica 2050 (RNC 2050), assumiu como prioridade a redução de 55 % das emissões de gases com efeito de estufa até 2030, em relação a 2005, tendo igualmente aprovado uma Estratégia de Longo Prazo para a Renovação dos Edifícios (ELPRE), que consideram os SACE como um dos pilares para atingir os objetivos de eficiência energética.

Em linha com esta orientação estratégica foram aprovados recentemente, o Decreto-Lei 101D/2020 de 7 de dezembro e o conjunto de Portarias de 1 julho de 2021, que ampliam e reforçam a obrigatoriedade de instalação de sistemas SACE de elevada eficiência. Resumindo alguns dos principais tópicos vertidos na atual legislação:

  • Os SGTC em edifícios com potência nominal global igual ou superior a 290 kW, quando instalados até 31 de dezembro de 2024, devem apresentar uma classe de eficiência energética B, aumentando a exigência para uma classe A quando instalados a partir dessa data, devendo a sua determinação obedecer ao previsto na Norma EN 15232.
  • O DL 101-D/2020, no n.º 3 do seu artigo 13.º, impõe requisitos para todos os edifícios de comércio e serviços, inclusive os existentes, com potência nominal global igual ou superior a 290 kW, devendo estes instalar um SGTC até 31 de dezembro de 2025, com uma classe de eficiência energética B ou A, em função da data da instalação, nos termos da Tabela 28 da Portaria n.º 138-I/2021, de 1 de julho.
  • É obrigatória a existência de um projeto específico de SACE para edifícios ou frações de comércio e serviços, novos ou renovados, com uma potencia global nominal a partir de 100kW: projeto de SGT (Sistema de Gestão Técnica) a partir de 100kW até 290kW, e projeto de SGTC (Sistema de Gestão Técnica Centralizada) a partir de 290kW.
Ainda recentemente, no passado dia 11 de agosto, foram publicadas novas notas técnicas da ADENE que têm impacto na utilização destes sistemas: a NT-SCE-03 que vem clarificar a aplicação dos sistemas SACE nos novos edifícios e edifícios existentes, e a NT-SCE-02 que vem definir o conceito de Edifícios NZEB20 e a sua relação com o acesso a incentivos do PRR e outros.

Também para muito breve estará a alteração da norma EN 15232-1:2017, que segundo a EUBAC -associação europeia de SACE, “tem sido uma norma fundamental na avaliação do contributo dos SACE para o desempenho energético dos edifícios, sendo usada na regulamentação e orientações aos níveis europeu e nacional’ (a norma EN 15232 já faz parte da legislação portuguesa desde 2013). Assim, a partir de 30 de setembro, passará a integrar a família de ‘normas ISO50000’ relativas à gestão de energia passando a designar-se como EN IS0 52120-1:2022 ‘Energy performance of buildings – Contribution of building automation, controls and building management – Part 1: General framework and procedures’.

A resposta da Geoterme para os edifícios do futuro

A Geoterme desenvolve e implementa, há mais de 20 anos, soluções de SACE (SGTC) que promovem uma utilização dos edifícios mais segura, económica e confortável, em que gestores e utilizadores, onde quer que estejam, possam através das novas tecnologias melhorar o seu desempenho e conforto.

Os edifícios do futuro terão obrigatoriamente sistemas SACE de alta eficiência capazes de ser uma importante ferramenta de suporte para a transformação digital e ambiental nos edifícios mas também capazes de promover o conforto, o bem estar e a segurança dos seus ocupantes/utilizadores.

Multisensors

Para atingir estes objetivos a Geoterme utiliza as mais avançadas tecnologias para os edifícios, como os multisensors - que agrupam a monitorização de diferentes variáveis, como a temperatura, humidade, luminosidade, ocupação ou o ruído, para controlar, de uma forma global e integrada, num único equipamento, as variáveis afetas aos sistemas técnicos como a climatização ou a iluminação.

Um dos equipamentos que utilizamos para este fim é o O3 Hub que foi o vencedor do prémio anual da ASHRAE em 2020 para os sistemas SACE. O O3 Hub pode controlar a temperatura e a humidade de um espaço, em tempo real, com base em cálculos precisos e feedback ao sistema de controle. Usando uma combinação de sensores e tecnologia machine learning, o O3 Hub é capaz de detetar mudanças imediatas de temperatura num espaço e, ao mesmo tempo, lidar com picos de temperatura de alguém que passa com seu café quente.

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Sistemas Toutchless

As soluções toutchless – que se traduzem numa transformação na forma como nos relacionamos com os sistemas técnicos nos edifícios de comércio e serviços, e que evoluíram fortemente durante a pandemia da Covid-19, vieram para ficar, e fazem também parte das novas soluções que implementamos. Neste caso, os comandos e regulação sobre os sistemas, como a temperatura, humidade ou iluminação tem a possibilidade de evitar a utilização de comandos de parede podendo passar esses comandos a ser efetuados a partir do telemóvel.

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Interoperabilidade com IOT - Internet das Coisas

A Geoterme tem a capacidade de implementar sistemas que permitem suportar protocolos e padrões de comunicação inovadores de IoT (Internet das Coisas). Para além do controlo total dos sistemas técnicos como o AVAC, Iluminação, etc. os nossos equipamentos podem ser integrados e comunicar com outros sistemas dos edifícios e comunicar com os serviços de Cloud mais conhecidos e utilizados.

Esta nova realidade permite uma melhor experiência geral dos ocupantes no espaço do edifício como por exemplo através da utilização do controle de voz Alexa ou Google Home.

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Segurança dos sistemas SACE

A Geoterme tem a capacidade de oferecer soluções SACE que utilizam o protocolo BACnet (Building Automation Control Network) Secure Connect, que se destaca dos demais por utilizar comunicação encriptada. Este protocolo que permite uma operação mais segura é um aspeto primordial nos serviços de controlo e monitorização remotos cada vez mais suportados pelos SACE.

A Geoterme é um dos poucos fornecedores do nosso mercado a disponibilizar equipamentos com a certificação BTL (BACnet Testing Laboratories) para o BACnet Secure Connect.

Os edifícios do futuro são aqueles que construímos hoje, que cumprem com todos estes requisitos legais e integram as inovações tecnológicas que a indústria disponibiliza e que os utilizadores já não dispensam.

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