O primeiro-ministro, António Costa, e o presidente da Iberdrola, Ignacio Galán, inauguraram, a Gigabateria do Tâmega, um projeto de produção hidroelétrica, cuja construção decorreu ao longo de quase oito anos e envolveu um investimento de mais de 1.500 milhões de euros. O evento contou também com a presença do ministro do Ambiente e da Ação Climática, Duarte Cordeiro, com o secretário de Estado do Ambiente e Energia, João Galamba e com os presidentes das Câmaras Municipais de Ribeira de Pena, Vila Pouca de Aguiar, Boticas, Chaves, Montalegre e Cabeceiras de Basto.
O complexo é composto por três centrais - Alto Tâmega, Daivões e Gouvães - e, graças à sua capacidade de bombagem, pode armazenar energia para ser utilizada quando for mais necessária; um ciclo de eficiência energética e de verdadeira economia circular que aumentará a potência elétrica total instalada em Portugal e evitará a emissão de 1,2 milhões de toneladas de CO2 por ano - sem quantificar outros tantos milhões, graças à energia renovável que poderá ser integrada no sistema - favorecendo a luta contra as alterações climáticas.
Ignacio Galán disse que “o desenvolvimento deste grande complexo foi possível graças ao ambiente de estabilidade jurídica e ao bom diálogo mantido com o Governo português nos últimos anos. Além disso, esta infraestrutura demonstra que as duas grandes metas da política energética da Europa, a independência energética e a descarbonização, são perfeitamente compatíveis desde que se trabalhe na eletrificação do sistema económico e produtivo”.
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