Grupo COBA assinala 60 anos de atividade em Portugal

Fundada em 1962 por quatro engenheiros portugueses com visão de futuro e reconhecimento internacional liderados pelo Professor Laginha Serafim, criam as bases de um Grupo que hoje reconhecido como uma das maiores empresas de engenharia em Portugal.

Atenta às oportunidades de negócio no seu campo de atividade, a empresa é constituída para a realização de estudos e projetos de grandes obras hidráulicas. Evolui rapidamente na diversificação e atualmente estende os domínios da sua atividade a todos os ramos de engenharia, desde os grandes empreendimentos relacionados com a produção e distribuição de energia elétrica, aos projetos hidroagrícolas, de abastecimento de água e saneamento, bem como às infraestruturas de transporte viárias, ferroviárias e aeroportuárias e de desenvolvimento urbano.

Ao longo destes 60 anos de existência, a COBA deixou a sua marca em mais de 50 países, reunindo hoje cerca de 300 colaboradores. Para além da presença permanente nos mercados externos de Angola, Argélia, Moçambique, Brasil, Colômbia e Tunísia, a COBA prepara-se para a abertura de uma filial no Luxemburgo com o intuito de alargar a prestação de serviços para os mercados do Norte e Centro da Europa.

A par desta expansão, o investimento recente na requalificação do edifício sede, visando uma melhoria da eficiência energética e das condições de trabalho dos seus colaboradores, bem como o investimento na formação e requalificação de quadros com vista à digitalização dos processos e à migração da sua cadeia de produção para plataformas BIM, preparam o futuro da empresa para continuar a oferecer a excelência dos seus serviços.

A forte participação no processo de modernização das infraestruturas em Portugal, traduz-se na autoria de inúmeros projetos de grande relevância internacional, quer na área dos aproveitamentos hidroelétricos e barragens para fins múltiplos, bem como das infraestruturas rodoviárias, ferroviárias e aeroportuárias que se construíram no país nas últimas seis décadas. Entre as obras mais emblemáticas encontram-se as Pontes Vasco da Gama e da Lezíria, as barragens de Sabugal, Meimoa e Odelouca, os aproveitamentos hidroelétricos de Alqueva II, Salamonde II, Ribeiradio-Ermida e Foz Tua e uma parte muito substancial das obras associadas ao perímetro de rega do Alqueva. Destaca-se também a intervenção em múltiplos sistemas de abastecimento de água e de saneamento de águas residuais. No setor dos transportes interveio nas redes de metro de Lisboa e Porto, nas Autoestradas do Norte e do Sul e na linha ferroviária Lisboa-Porto.

Em Angola destacam-se os aproveitamentos hidroelétricos do Gove, Chiumbe-Dala, Cambambe II, Laúca, Luachimo e Caculo Cabaça e diversos planos nacionais e provinciais ligados ao setor da água, agricultura e saneamento. Na Argélia foi autora dos projetos das barragens de Keddara e Gargar, dos novos sistemas de abastecimento de água a Alger e a Orão, das autoestradas 4ª Rocade de Alger e a RN1 e dos aeroportos de Argel e de Orão. Em Moçambique destacam-se as barragens de Massingir, Mapai e Moamba Major, o Sistema de Abastecimento de Água a Maputo e vários estudos no domínio do planeamento de recursos hídricos. Já no Brasil projetou as barragens do Funil, Figueiredo, Aracoiaba e Iraí, os sistemas de transferência de água do Castanhão e do Agreste, enquanto que no setor dos transportes participou nos projetos da Transbrasil na cidade do Rio de Janeiro e na Linha 4 do Metro de São Paulo.

Com projetos ao longo de seis décadas, a COBA transformou-se num grupo multi-geográfico, tendo captado em 2011 o interesse de investidores estrangeiros, que desde então participam no capital.

Atualmente participa em vários dos principais projetos em curso em Portugal, nomeadamente na requalificação do IP3, expansão da rede do Metro de Lisboa, na modernização da rede ferroviária nacional e na primeira grande estação dessalinizadora de água prevista para o Algarve, sendo que no estrangeiro encontra-se a trabalhar em 15 países, contribuindo para prestigiar a engenharia portuguesa no exterior.

Com uma equipa de quadros reforçada, contribui para aquela que deverá ser a missão de toda uma geração altamente qualificada e que agora se encontra apta para participar de forma ativa no novo ciclo de desenvolvimento do país, assente na inovação e na digitalização para a criação de soluções de desenvolvimento sustentável.