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Portugal: neutralidade climática viável em 2045

13/12/2021
ZERO considera que o país deve definir metas mais ambiciosas.
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No passado 12 de dezembro celebrou-se seis anos da assinatura do Acordo de Paris. E embora o Acordo tenha trazido luta contra as alterações climáticas para a ribalta, segundo a ZERO, é preciso assegurar metas mais ambiciosas.

A associação considera que, um mês após a COP26, os países ainda têm de ter dificuldades em traduzir os compromissos do Acordo de Paris em medidas concretas. Mas, o principal problema reside no facto de ainda existir “a um desequilíbrio entre as ações de mitigação e de adaptação às alterações climáticas, o financiamento continua por cumprir e está longe de estar alinhado com as necessidades reais do planeta e das pessoas, e as metas apresentadas pela maior parte dos países continuam aquém da ambição que é precisa neste momento”.

E é por isso mesmo que a ZERO alerta para a necessidade de compreender como é que os compromissos de neutralidade climática anunciados se estão a traduzir nas ações e políticas dos governos. “Não é aceitável que continuem a existir discrepâncias totalmente incompatíveis entre as emissões que os investimentos e as políticas dos países representam e as emissões efetivamente necessárias para atingir as zero emissões líquidas e, consequentemente, a neutralidade climática no longo-prazo”, afirma, acrescentado que, é necessário rever as metas e, provavelmente, antecipar as mesmas.

Por outro lado, é um “momento crucial para que a União Europeia demonstre mais ambição, desenvolvendo todos os esforços necessários para uma transição energética mais rápida, justa e sustentável para uma redução de emissões de 65% (e não apenas de 55%) entre 1990 e 2030, para atingir 100% de energia renovável até 2040 e para antecipar a meta de neutralidade climática para 2040”.

No que concerne a Portugal a Zero considera que tem conseguido alcançar progressos importantes nomeamente no que diz respeito às energias renováveis e ao recente encerramento na última central a carvão. No entanto alerta que “deve fazer mais, assumindo uma liderança forte e ambiciosa ao nível da União Europeia”.

Juridicamente Portugal, e na sequência da aprovação da Lei de Bases do Clima, “já abriu caminho à antecipação da meta da neutralidade climática ao comprometer-se a avaliar até 2025, atingi-la até 2045 ou mesmo antes”. O antes deveria do facto de, segundo a Zero, os dados existentes indicarem “que o forte crescimento das fontes renováveis no nosso país nos permitirá assegurar essa antecipação”. Sobre o tema a Zero afirma que “é fundamental antecipar esta meta de longo-prazo para que sejam também acelerados os esforços de curto e médio-prazo, indispensáveis para a luta contra as alterações climáticas”.

A associação afirma mesmo que “Portugal tem a oportunidade de se juntar aos países que estão na frente da corrida para a neutralidade climática como a Finlândia em 2035, a Áustria em 2040, a Alemanha e a Suécia em 2045”. E essa data é importante porque “2050 poderá ser tarde demais”.

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