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Co-criação de comunidades de energia em Portugal: que papel têm as autarquias?

O Instalador05/11/2021
Decorreu a 4 de novembro a parte online do seminário sobre ‘Co-criação de Comunidades de Energia - exemplos inspiradores de toda a Europa’.
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Organizado pela Energy Cities, a Coopérnico CRL e a Carbon Co-op, este webinar teve como objetivo partilhar com autoridades locais casos de sucesso europeus, onde as autarquias tiveram um papel ativo no apoio à criação de comunidades de energia. Os exemplos trazidos a este webinar foram o exemplo da Cidade de Leuven (Bélgica), Devon (no Reino Unido) e Electra Energy (Atenas).

Dries Vleugels, do município de Leuven (Bélgica) e do projeto LICHT Leuven, realçou como a cidade construiu um concurso público para a instalação e financiamento de sistemas de autoconsumo nos seus edifícios públicos, com uma caraterística: o financiamento tinha de ser 100% dos cidadãos. Assim, nasceu um projeto onde, através de cooperativas de energias renováveis, os cidadãos puderam participar no investimento em nova energia renovável no seu concelho.

Alastair Mumford, do Conselho Regional do condado de Devon, no sul de Inglaterra, veio apresentar a forma como este está a assegurar um futuro de consumo energético renovável, depois de declarar emergência climática. Um dos modelos usados são os Contratos Sintéticos para a Aquisição de Energia (Synthetic Power Purchase Agreements).

Dimitris Kitsikopoulos, da cooperativa grega Electra, apresentou o projeto Hyperion, uma comunidade de energia em Atenas, na Grécia. Nos modelos mais comuns para sistemas de autoconsumo coletivo fotovoltaico, os sistemas de produção estão localizados junto aos pontos de consumo em telhados.

No entanto, a comunidade Hyperion, vai mais longe ao querer implementar um modelo de Virtual Net Metering através do qual uma comunidade consome energia produzida por um sistema que está localizado noutro ponto. A razão deste modelo prende-se com a escassez de área disponível em telhados para suprir o consumo urbano. A Hyperion, desenvolvida numa lógica de bem comum e não de lucro, quer ainda avançar a democracia energética e fazer com que as comunidades de energia sejam também uma resposta à pobreza energética.

Para fechar a sessão, Timo Wyffels mostrou como a cidade de Ghent, na Bélgica, está a trabalhar para reduzir totalmente as emissões de gases de efeitos de estufa até 2050 focando-se num caminho de transição energética justa, em que a redução da pobreza energética é uma prioridade.

Para além de terem instituído um balcão único de energia (De Energie Centrale), trabalham a partir do terreno e do diálogo com os cidadãos, procurando expandir as iniciativas que já existem pois percebem que só assim conseguem entender quais os interesses comuns a partir dos quais as podem apoiar de forma eficaz. Assim, o município funciona como um facilitador e promotor, formando parcerias com cooperativas e comunidades de energia locais e integrando várias iniciativas de forma a criar uma narrativa conjunta.

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