Liderando uma campanha de informação que junta mais de 200 parceiros europeus da cadeia de valor das soluções fotovoltaicas integradas na construção, incluindo universidades e PME, a AGC Glass Europe e a Issol fizeram chegar uma carta à Comissária Europeia para a Energia, Kadri Simson, pedindo um maior reconhecimento da energia solar fotovoltaica integrada em edifícios (Building Integrated Photovoltaics, ou BIPV).
Mas as BIPV têm muitas aplicações inovadoras que permitem incluir células fotovoltaicas nos materiais de construção, o que irá ajudar a transformar todo o parque habitacional da UE num verdadeiro gerador de energia.
Para poder atingir os objetivos europeus (por exemplo, renovar 35 milhões de edifícios até 2030, criar até 160 000 postos de trabalho 'verdes' no setor da construção e o objetivo geral da UE de reduzir 60% das emissões de gases com efeito de estufa nos edifícios, bem como o seu consumo energético), a indústria deve apontar a mira para a implementação em massa de todo o tipo de aplicações solares, não apenas nos tetos dos edifícios, mas também nas fachadas, incluindo os materiais BIPV.
Ao longo deste intercâmbio de ideias, a Comissária dedicou tempo a observar as amostras de materiais BIPV disponíveis no camião da AGC, enquanto se discutia a importância da transição energética, bem como a transição do ambiente construído e o importante papel das soluções BIPV na consecução desse objetivo.
Niels Schreuder, Public Affairs & Communication da AGC Glass Europe, afirmou: “para atingir os objetivos da UE quanto a eficiência energética em edifícios e para termos uma proporção de energias renováveis cada vez maior, precisamos do máximo de energia fotovoltaica possível, e os tetos não são suficientes para isso. Precisamos de ir além do teto e utilizar também o resto do edifício. É aqui que entram as soluções tecnológicas BIPV para fachadas”.
“O potencial das soluções fotovoltaicas integradas na construção é enorme e pode substituir qualquer material de construção convencional, inclusivamente em edifícios protegidos do património cultural. Os materiais BIPV incorporados nos edifícios novos e remodelados da UE podem evitar a emissão de até sete milhões de toneladas de CO2 anualmente”, acrescentou.
A Comissária para a Energia, Kadri Simson, disse, por seu turno: “agradecemos a carta aberta enviada por 200 associações, PME e universidades, que pedem um maior reconhecimento da energia fotovoltaica integrada em edifícios. Precisamos de soluções novas e inovadoras, como as BIPV. Para cumprir os objetivos do Pacto Verde Europeu, as nossas políticas devem incluir diferentes tipos de tecnologias solares”.
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