“A maneira de garantir que a eletricidade é mais barata na produção é investindo em fontes renováveis, e o solar mais ainda do que todas as outras, de forma indesmentível”, afirmou o ministro do Ambiente e da Ação Climática, João Pedro Matos Fernandes, na passada sexta-feira, aquando da inauguração da central fotovoltaica Riccardo Totta, em Alcoutim.
O ministro acredita que a aposta em projetos de produção de energia limpa não só irá permitir a redução de emissões de gases carbónicos como garantirá uma (maior) estabilização dos preços da eletricidade. Principalmente quando comparado com os combustíveis fósseis.
Em causa o disparar do preço da eletricidade que, segundo João Pedro Matos Fernandes está relacionado com o aumento do preço do gás.
Sobre as energias limpas o ministro aproveitou para referir que Portugal já ultrapassou os 2 gigawatts de energia elétrica produzidos a partir de fonte solar e que a meta definida para 2030 é de 8 a 9 gigawatts. No entanto, dados os projetos já licenciados, João Pedro Matos Fernandes acredita que esse valor será atingido mais cedo, provavelmente em 2025.
São 661.500 painéis instalados em 320 hectares, num total de 40 postos de transformação que fazem a ligação entre a subestação da central e a subestação da Rede Elétrica Nacional (REN) em Tavira.
Promovida pela WElink Energy/Solara4 em parceria com a China Triumph International Engineering Company (CTIEC) é, segundo os promotores do projeto, cerca de cinco vezes superior à Central da Amareleja, que, em 2008, era a maior central solar do mundo.
Os valores disponibilizados indicam que a central permitirá 326 mil toneladas de dióxido de carbono (CO2), o equivalente à energia utilizada por 200 mil casas num ano.
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