Tendo em linha de conta que o nosso sistema respiratório está adequado para nos proteger da maior parte dos poluentes atmosféricos 'naturais', a evolução humana originou muitos e novos elementos poluentes que podem afetar gravemente a nossa saúde. A concentração da atividade humana em grandes cidades e o desenvolvimento industrial 'descontrolado' das últimas décadas originou grandes massas de ar com níveis de dióxido de azoto (1) entre vários outros aerossóis considerados perigosos para a nosso sistema respiratório, tendo sido objeto de análise mais cuidada por parte de organismos internacionais credíveis em especial a ASHRAE, REHVA, CEN, ISO e a Eurovent.
Estes organismos têm desempenhado um papel importante no estabelecimento de normas e regulamentos que a indústria do AVAC tem assimilado e considerado na sua estratégia produtiva.
No capítulo de filtragem de ar nos sistemas forçados de ventilação, na área de conforto, está já em vigor desde meados de 2018 uma nova abordagem quanto à classificação da eficiência de retenção de partículas dos módulos filtrantes do ar que respiramos – integrados habitualmente nas UTA’s e UTAN’s.
A nova norma ISO16890 com base em análise fracionada quanto à eficiência de retenção de partículas nos tamanhos 1 µm / 2,5 µm / 10 µm (µm = micrómetro) veio tomar o lugar da antiga norma EN779 – classificação habitual em G’s, M’s e F’s.
Esta transferência iniciou-se em 2016/dezembro e tornou-se efetiva como única classificação a partir de 2018/julho.
A recomendação atual, ainda em discussão, quanto à filtragem do ar exterior tem por base os requisitos quanto à qualidade de ar pretendidos no interior, na tabela abaixo encontra um resumo dessas mesmas recomendações:
Âmbito: EN16798-Part 3
Nestas situações é recomendado considerar duas etapas de filtragem:
Ex.: ODA 2 e SUP 2:
O nosso conselho:
(1) - Sugestão: ver Portal do Estado de Ambiente (READ)
www.oinstalador.com
O Instalador - Informação profissional do setor das instalações em Portugal