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Santander estabelece as primeiras metas de descarbonização com o objetivo de alcançar zero emissões líquidas em 2050

O Instalador | Fotos: Santander23/02/2021
Até 2030, o Santander irá alinhar o seu portfólio de geração de eletricidade ao Acordo de Paris.
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O Santander anunciou o objetivo de alcançar zero emissões líquidas de carbono em todo o Grupo até 2050, para apoiar as metas do Acordo de Paris sobre alterações climáticas. Esta ambição aplica-se tanto à atividade própria do Grupo, que desde 2020 é neutra em termos de carbono, como para as emissões de todos os seus clientes decorrentes dos serviços de financiamento, assessoria ou investimento fornecidos pelo Santander.

Como parte desse compromisso, a entidade deixará de oferecer serviços financeiros a clientes de geração de energia elétrica cuja receita dependa mais de 10% do carvão térmico e eliminará a sua exposição à mineração de carvão térmico em todo o mundo.

Para conseguir isso e facilitar a transição para uma economia de baixo carbono, o Banco irá alinhar a sua carteira de geração de eletricidade ao Acordo de Paris, publicando hoje as suas primeiras metas de descarbonização:

  • Até 2030, o Santander deixará de prestar serviços financeiros a clientes de geração de energia elétrica, cujas receitas dependam mais de 10% do carvão térmico.
  • Até 2030, o Banco eliminará por completo a sua exposição à mineração de carvão térmico em todo o mundo.

Estas são as primeiras metas de descarbonização do Santander para a sua atividade financeira e afetam os setores de materiais emissores de carbono. No relatório sobre financiamento climático, a ser publicado este ano, o Banco irá fornecer mais detalhes sobre como o irá fazer.

No final de setembro de 2022, irá partilhar também as metas de descarbonização para outros setores relevantes, como os do petróleo e gás, transportes e indústrias mineira, siderúrgica e metalúrgica.

Ana Botín, Presidente do Grupo Santander, salienta que "a mudança climática é uma emergência global. Somos um dos maiores bancos do mundo, com 148 milhões de clientes, por isso, temos a responsabilidade e a oportunidade de apoiar a transição verde e incentivar mais pessoas e empresas a serem mais sustentáveis. Ainda há muito por fazer, mas estes compromissos que anunciamos são um grande avanço”.

O Santander compromete-se em trabalhar com os seus clientes para facilitar a sua transição e reduzir as suas emissões de carbono, o que será fundamental para alcançar a meta de zero emissões líquidas.

Neste processo, o Banco conta com equipas especializadas em questões ambientais, sociais e de governance (ESG) no Santander Corporate & Investment Banking (CIB) e na área de Wealth Management. Colabora com a Banking Environment Initiative para desenvolver um enquadramento para os seus clientes, e é membro da Climate Action 100+, com o objetivo de promover ações para mitigar as mudanças climáticas entre as maiores empresas emissoras de gases de efeito de estufa do mundo.

Enquanto signatário dos Princípios de Banco Responsável e dos Princípios de Investimento Responsável da ONU (PRI), e como membro do Grupo de Investidores Institucionais em Mudanças Climáticas (IIGCC), o Santander segue as melhores práticas e padrões internacionais.

As metas anunciadas são também um primeiro passo do Santander rumo ao Compromisso Coletivo da ONU para a Ação Climática (CCCA), do qual foi signatário fundador em setembro de 2019.

Os governos da maioria dos países onde o Santander opera, definiram o objetivo de zero emissões.

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Para conseguir este objetivo de reduzir as suas emissões líquidas a zero, o Santander irá fazê-lo de três formas:

1. Alinhar o Portfolio do Santander para o cumprimento das metas do Acordo de Paris

Para cumprir, o Santander fará o seguinte:

  • Aumentar a informação pública relacionada com o clima, fornecendo uma avaliação da materialidade do clima no Relatório Anual de 2020 do grupo, que será publicado no final deste mês. O documento fornecerá também dados de intensidade de emissões para o setor de geração de energia.
  • Implementar as recomendações do Grupo de Trabalho para Divulgações Financeiras Relacionadas com o Clima (TCFD) do Conselho de Estabilidade Financeira, as expectativas do Banco Central Europeu e as orientações de outras autoridades sobre riscos ambientais e relacionados com o clima para continuar a incorporar as mudanças climáticas na sua governance de estratégia, gestão de risco e métricas e metas.
  • Atualizar a sua política de gestão de riscos ambientais, sociais e de mudanças climáticas em relação às atividades proibidas e restritas em setores de alta emissão, entre outros. Isso inclui atividades em setores relevantes para o clima, como energia, indústrias mineira, siderúrgica e metalúrgica, e mercadorias agrícolas.
  • Definir estratégias de alinhamento para as setores identificados como os mais preocupantes (petróleo e gás, transportes e mineração e metais) em termos de risco climático e para os quais já existem metodologias de alinhamento disponíveis, bem como trabalhar no desenvolvimento de capacidades internas. Além disso, avaliaremos o alinhamento de outros setores por exposição ou posicionamento, como hipotecas e financiamento de veículos, aplicando os melhores dados e metodologias disponíveis.
  • Trabalhar na medição das emissões financiadas e métricas relacionadas, para apoiar a definição de objetivos intermédios e melhorar a informação pública.
  • Continuar a colaborar com especialistas globais, como a Iniciativa Financeira do Programa da ONU para o Meio Ambiente (UNEP FI); o Conselho Empresarial Mundial para o Desenvolvimento Sustentável (WBCSD) e o seu grupo bancário sobre iniciativas agrícolas; o Instituto de Recursos Mundiais (WRI) sobre os objetivos baseados na Ciência e nos futuros padrões de zero emissões; o Grupo de Investidores Institucionais sobre Mudanças Climáticas (IIGCC) e os Princípios de Investimento Responsável (PRI), e continuar a contribuir com o Grupo Consultivo do grupo de trabalho sobre a Ampliação dos Mercados Voluntários de Carbono, para explorar e avaliar as metodologias que serão necessárias para definir metas de alinhamento.

O Santander continuará a anunciar os seus progressos na integração de iniciativas de mudanças climáticas nos seus processos e políticas, e fornecendo informação acerca do seu desempenho climático, bem como, os avanços no cumprimento do Compromisso Coletivo de Ação pelo Clima e a sua ambição “emissões zero líquidas” anunciados esta segunda-feira.

2. Apoiar a transição para uma economia verde
O Santander já desempenha um papel importante no auxílio ao combate às mudanças climáticas e na transição para a economia verde. No final de 2020, o Santander CIB era líder mundial em financiamento de energias renováveis, segundo a Dealogic. Em 2020, o Banco ajudou a financiar projetos de energia renovável de nova criação (greenfield) com capacidade total instalada de 13.765 megawatts (MW), o suficiente para abastecer 10,3 milhões de residências e evitar 60 milhões de toneladas de emissões de CO2.
Os objetivos do Banco são:

  • Aumentar ou facilitar a mobilização de €120 mil milhões em financiamento verde até 2025. Este valor aumentará para €220 mil milhões até 2030 e inclui, entre outros, project finance, empréstimos sindicados, obrigações verdes, financiamento de capital e exportações e consultoria. Desde 2019, o Santander arrecadou ou facilitou € 33,8 mil milhões em financiamento verde.
  • Continuar a sua posição de liderança em renováveis, bem como alavancar as suas capacidades de originação para emitir mais títulos verdes.
  • Desenvolver produtos verdes para os seus clientes, incluindo: hipotecas verdes; empréstimos de eficiência energética; empréstimos para a instalação de painéis solares, para veículos elétricos e para agricultura de baixo carbono; soluções de investimento ESG; e serviços adicionais, como cartões ecológicos, ou ferramentas de medição de pegada de carbono, que permitem aos clientes compensar as emissões.
  • Trabalhar com os seus clientes para apoiá-los na transição para uma economia de baixo carbono através das equipas ESG do Santander CIB e da Wealth Management.
  • Continuar a combater o desmatamento e o seu impacto negativo nas mudanças climáticas e na biodiversidade, especialmente na Amazónia.

3. Reduzir a própria pegada ambiental do Santander
O Santander alcançou agora a neutralidade de carbono nas suas próprias operações, utilizando energia renovável e outras iniciativas de eficiência, bem como compensando quaisquer emissões remanescentes.

O Banco criou um modelo de compensação de carbono composto por cinco projetos, que foram certificados por responderem a padrões internacionais reconhecidos, incluindo o Gold Standard, o Verified Carbon Standard (VCS) e o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) do Protocolo de Quioto. Esses projetos são o de energia eólica 'Oaxaca III' no México; o reflorestamento em Guadalajara, Espanha; a central hidroelétrica "Salto Pilão" no Brasil; o projeto de redução de emissões N2O em Krefeld, Alemanha; e a recuperação de gás no aterro Bluesource em Spartanburg, Carolina do Sul, EUA.

O Banco também está a evoluir rumo a outras metas estabelecidas em 2019:

  • Utilizar 100% da eletricidade de fontes renováveis em todos os países em que opera até 2025, onde é possível certificar a fonte de eletricidade. Até final de 2020, 57% do uso de energia elétrica do Banco era proveniente de fontes renováveis.
  • Remover plásticos desnecessários de uso único das suas filiais e edifícios corporativos até ao final de 2021. No final de 2020, o Banco já alcançou uma redução de 98%.

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