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Artigo exclusivo para a revista O Instalador

O contributo positivo do Alto Alentejo para a produção de energia solar e outras renováveis

AREANATejo - Agência Regional de Energia e Ambiente do Norte Alentejano e Tejo11/03/2021

Em Portugal é, historicamente, elevada a dependência nacional de produção energética através de fontes não renováveis de energia, com essa dependência a alcançar valores percentuais próximos ou superiores a 60% da produção.

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A produção energética por fontes renováveis começou a atingir percentagens importantes do total da produção já neste século, atingindo os 49% em 2014. Em 2015, fixou-se em 40% a produção através de fontes renováveis e em 60% para a produção por fontes não renováveis.

O Alentejo, e dentro da região o território do Alto Alentejo, tem registado uma evolução positiva no contributo das energias renováveis para o mix de produção energética regional. O Alentejo é responsável por mais de 7% da produção de energia renovável nacional - a partir de 2009 e até 2015 a Região quase duplicou a energia produzida com origem em fontes renováveis.

Os recursos hídricos e solar constituem os grandes recursos regionais em termos de fontes renováveis de produção de energia, sendo a potência instalada eólica e o uso de biogás relativamente menores na região Alentejo.

O Alentejo, e dentro da região o território do Alto Alentejo, tem registado uma evolução positiva no contributo das energias renováveis para o mix de produção energética regional

No Alentejo o desenvolvimento do setor da produção de energia está em linha com os objetivos definidos nos documentos estratégicos orientadores da região e em estreita articulação com o objetivo estratégico nacional de redução da dependência externa e diversificação da produção de energia através de fontes renováveis de energia.

Em Portugal, no ano de 2020, a potência instalada em unidades de produção de energia elétrica a partir de fontes renováveis foi de 14 541 MW. No ano de 2020, o peso da energia elétrica renovável atingiu os 61% relativamente à produção bruta + saldo importador. De acordo com a metodologia da diretiva 2009/28/CE, que estabelece os objetivos a atingir em 2020, essa percentagem situou-se nos 58%.

No ano de 2020, a produção anual em unidade de energia elétrica a partir de fontes renováveis foi de 32 026 GWh, dos quais 1 705 GWh provenientes de energia renovável. Face ao consumo anual de energia em Portugal de 52 914 GWh, o impacto da energia produzida por fontes renováveis foi de 60,5%.

Neste contexto, o Alentejo produziu cerca de 2 102 GWh de energia a partir de fontes renováveis em 2020. A produção de energia elétrica renovável no Alentejo registou um valor de 1 827 GWh em 2011, tendo sofrido um aumento significativo na última década, registando em 2020 o valor de 2 102.

Gráfico 1

Gráfico 1.

Portugal tem uma potência instalada em MW para renováveis de 14 541 MW, dos quais 1 030 MW instalados dizem respeito a energia fotovoltaica. O Alentejo tem cerca de 1 416 MW de potência instalada em fontes renováveis - onde o Alto Alentejo já tem um contributo visível (gráfico 1) -, dos quais 0,5 GW estão associados a unidades fotovoltaicas.

No ano de 2020, a região do Alentejo foi responsável por 48% da produção fotovoltaica nacional. Desde 2014, é de registar a entrada em funcionamento de 12 centrais fotovoltaicas de concentração, totalizando uma potência de 15 MW.

Em 2018, Portugal foi o quarto país da União Europeia (UE-27) com maior incorporação de Fontes de Energia Renovável (FER) na produção de energia elétrica. Esta posição deve-se, sobretudo, ao contributo das fontes hídrica (44%) e eólica (41%). NA UE-27 o contributo das FER na produção de eletricidade evoluiu de 15,2% em 2005 para 31,9% em 2018, o que corresponde a um aumento de 112%. As tecnologias eólica e fotovoltaica foram as que mais contribuíram para este aumento.

No território do Alto Alentejo, Portalegre apresenta uma capacidade instalada de produção por fontes renováveis no valor de 177.75 MW, de acordo com dados da APREN de 2021. No que diz respeito à tecnologia fotovoltaica (gráfico 2), apresenta 24MW, um valor associado à central solar de Tendeiros em Castelo de Vide que entrou em funcionamento em 2019.

Estes elementos e esta dinâmica assumem sempre a vantagem competitiva do Alto Alentejo, como de toda a região alentejana, na produção de energia elétrica limpa, devido às condições muito favoráveis: elevado número de horas de exposição ao sol e um território pouco urbanizado e de relevo significativamente plano.

Gráfico 2
Gráfico 2.

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