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A dinâmica do setor e mercado da Biomassa agroflorestal no Alto Alentejo

Texto: AREANATejo – Agência Regional de Energia e Ambiente do Norte Alentejano e Tejo30/10/2020
Há alguns anos, a bioenergia surge fortemente representada em praticamente todos os cenários de oferta de energia, na medida em que este recurso se constitui, em termos potenciais, como um dos maiores e mais sustentáveis do planeta.
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Este facto, por si só, revela a importância do conhecimento das quantidades de biomassa efetivamente disponíveis para produção de energia, instituindo-se inclusivamente como um desafio de grande interesse a vários níveis: a capacidade de se estimar a possível contribuição da bioenergia no mix energético nacional, bem como pela aptidão que este tipo de estudos possui no delinear de políticas e estratégias locais e regionais de aproveitamento do recurso.

É neste contexto que em 2012 a AREANATejo dá os primeiros passos na promoção do setor e do mercado da bioenergia no Alto Alentejo, com especial enfoque na biomassa agroflorestal, muito devido às características do território onde se insere.

Efetua assim, no âmbito do projeto ALTERCEXA, o mapeamento biomássico para nove concelhos do Alto Alentejo, tendo por objetivo específico demonstrar a oportunidade de valorização energética da biomassa agroflorestal, seja através da instalação de uma central biotermoelétrica na sub-região seja através do fomento de novos negócios em torno da valorização da biomassa como combustível para soluções de aquecimento e climatização.
Este trabalho permitiu-nos verificar que a área em estudo possui um vasto potencial biomássico para fins energéticos. À data, as estimativas obtidas apontaram para um potencial de produção de resíduos agrícolas e florestais de 4.000 tonelada/ano e de 40.000 tonelada/ano, respetivamente, com o total anual a corresponder a cerca de 44.000 tonelada/ano de resíduos passíveis de serem explorados e utilizados para fins energéticos.
Tendo em conta a valorização energética do recurso (coberto, produção de biomassa e energia por espécie florestal e agrícola), apesar do potencial biomássico estar longe de permanecer limitado à biomassa florestal, esta componente possui um peso bastante significativo em termos globais.

Alguns anos mais tarde, e tendo em conta a experiência adquirida no estudo anterior, a AREANATejo participa no desenvolvimento do denominado 'BIOATLAS – O 1.º SIG para o setor da bioenergia em Portugal', tendo sido esta ferramenta o principal output do projeto com o mesmo nome e que contou com a participação de mais três parceiros portugueses.

Continuamos a acreditar que a biomassa agroflorestal constitui uma das principais fontes de energia utilizadas em Portugal sendo ainda, de entre as fontes de energia renovável, a mais facilmente utilizável em qualquer período do ano

Este mapa digital integrado vem fornecer informação georreferenciada sobre as disponibilidades biomássicas agroflorestais (e outras), as unidades de processamento e transformação que integram as cadeias de produção bioenergéticas nacionais e indicadores de consumo. Isto é, permitiu dotar o subsetor da biomassa para fins energéticos de um instrumento agregador de um conjunto de dados, metodologias e conhecimento científico que à data não estavam disponíveis de forma integrada.
Muito recentemente, a AREANTejo integra o consórcio do projeto BIOMASSTEP, possibilitando-lhe continuar ativa nesta matéria. O objetivo principal deste foi o desenvolvimento de uma tecnologia inovadora para análise in situ de parâmetros necessários ao estabelecimento da qualidade da biomassa, sendo que a AREANATejo teve um papel fundamental na caracterização do setor da biomassa do Alentejo e do Algarve permitindo gerar os inputs necessários à criação de uma plataforma inter-regional para a promoção da utilização de biomassa de qualidade.
A participação da agência neste projeto possibilitou o estudo e a partilha dos últimos desenvolvimentos tecnológicos em matéria de produção de equipamentos passíveis de utilizar biomassa agroflorestal, bem como a perceção do crescimento e das alterações do tecido empresarial do subsetor como forma de resposta ao consumidor.
Continuamos a acreditar que a biomassa agroflorestal constitui uma das principais fontes de energia utilizadas em Portugal sendo ainda, de entre as fontes de energia renovável, a mais facilmente utilizável em qualquer período do ano. Também terá certamente um lugar de destaque no desenvolvimento estratégico das economias regionais e/ou sub-regionais.
Por isto, é de extrema importância para a AREANATejo continuar a dinamizar o setor e o mercado da biomassa agroflorestal no Alto Alentejo. Hoje, mais numa perspetiva de potenciar o aparecimento de novos negócios nesta área, promover o aumento da capacidade de inovação das empresas ligadas ao setor através da transferência e partilha de conhecimentos e know-how, bem como apoiar a implementação de investimentos ligados à produção de energia por via deste recurso renovável.

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