O Delta é composto por oito parques eólicos localizados em Saragoça e Teruel e tem um total de 89 aerogeradores com 335 MW de potência instalada.
A construção e execução desta instalação, que já está a enviar os seus primeiros megawatts-hora de energia 100% renovável para a rede, foi concluída em menos de 12 meses e exigiu um investimento de 300 milhões de euros.
Este projeto, que inicialmente irá operar numa fase experimental, tem previsão de entrar em operação comercial até ao final do ano, de acordo com o cronograma previsto.
Irá produzir 992 GWh de energia limpa por ano, o equivalente ao consumo médio anual de 300 mil residências, e evitará a emissão de um milhão de toneladas de CO2 na atmosfera por ano.
Nesta estratégia, inclui-se o projeto Delta, um dos sete projetos de energias renováveis da Repsol na Península Ibérica que, em diferentes fases de desenvolvimento, totalizam mais de 2.300 MW e, em conjunto com os 2.952 MW de capacidade total instalada que a empresa tem atualmente, consolidando assim a Repsol como líder na geração de eletricidade de baixa emissão.
Para além do projeto Delta, a Repsol iniciou em abril a construção do parque fotovoltaico Kappa, em Manzanares (Ciudad Real), com um investimento de 100 milhões de euros e uma potência instalada total de 126 MW, e em julho começou a construir o seu maior parque fotovoltaico, Valdesolar, no concelho de Valdecaballeros (Badajoz).
Este projeto terá uma potência instalada total de 264 megawatts (MW) e um investimento de 200 milhões de euros. Juntos, estes três projetos - Delta, Kappa e Valdesolar - somam um investimento de 600 milhões de euros e vão significar quase 800 MW em operação em 2021.
A Repsol inclui ainda no seu portfólio: o Delta 2, composto por 26 parques eólicos localizados entre as províncias de Huesca, Saragoça e Teruel, com 860 MW; a também eólica PI, localizada entre Palência e Valladolid, que terá uma capacidade instalada total de 195 MW; e outro parque fotovoltaico em Cádiz (Sigma), com 204 MW.
A empresa participa também no parque eólico flutuante Windfloat Atlantic, na costa norte de Portugal, com uma capacidade instalada total de 25 MW. Todos esses projetos estão localizados em áreas com condições de produção muito favoráveis para cada tipo de tecnologia e a energia que gerarão servirá para responder às necessidades da empresa e da sua carteira atual de clientes de eletricidade e gás, que ascende a mais de um milhão.
Para desenvolver todos estes ativos, a Repsol conta com uma equipa especializada em energias renováveis com larga experiência no setor e que está a crescer notavelmente, o que demonstra o forte compromisso da empresa neste negócio.
A Repsol também avançou na sua expansão internacional nas energias renováveis com a assinatura, em julho passado, de um acordo com o Grupo Ibereólica Renovables, que lhe dá acesso a um portfólio de projetos no Chile que essa empresa tem em operação, construção ou desenvolvimento de mais de 1.600 MW até 2025 e a possibilidade de ultrapassar, fruto desta sinergia, 2.600 MW em 2030.
O acordo será finalizado através de um aumento de capital de 168 milhões de euros, a ser celebrado pela Repsol ainda este ano, com desembolsos até 2023. A Repsol terá 50% da joint venture formada com o Grupo Ibereólica Renovables no país andino. A joint venture compreende uma série de ativos diversificados (52% eólicos e 48% fotovoltaicos) que são distribuídos em 78 MW de capacidade de geração renovável em operação, 110 MW em construção, 1.500 MW em desenvolvimento avançado, que estarão operacionais em 2025, e outros 1.000 MW planeados até 2030, localizados principalmente nas regiões ao norte de Antofagasta e Atacama.
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