A eficiência energética do parque edificado nacional é uma das metas cruciais dos governos nos últimos anos.
O programa de Apoio Edifícios Mais Sustentáveis, um conjunto de incentivos para a promoção da eficiência energética dos edifícios e da sua descarbonização dirigido a pessoas singulares, pretende também ajudar um setor afetado pela pandemia.
Entre as ajudas, destacam-se as janelas eficientes, de classe igual ou superior a “A+”; o isolamento térmico, desde que efetuado com ecomateriais ou materiais reciclados; sistemas de aquecimento e/ou arrefecimento ambiente e de águas quentes sanitárias (AQS) que recorram a energia renovável, de classe A+ ou superior; isolamento térmico, com ecomateriais ou materiais reciclados; bomba de calor, sistema solar térmico, caldeiras e recuperadores a biomassa com elevada eficiência; caldeiras elétricas quando acopladas a outros sistemas que recorram a renováveis (bombas de calor e painéis solares); instalação de painéis fotovoltaicos e outros equipamentos de produção de energia renovável para autoconsumo; intervenções que visem a eficiência hídrica: substituição de equipamentos por equipamentos mais eficientes (torneiras das casas de banho, torneira do lava-loiças; chuveiros, autoclismos, autoclismos com dupla entrada de água (potável e não potável), fluxómetros, redutores de pressão e reguladores de caudal).
A medida abrange todas as casas anteriores a 2006, sobretudo porque foi a partir dessa data que os regulamentos passaram a ser mais restritivos em matéria de construção de edifícios e obrigações de eficiência energética.
Todas as informações podem ser consultadas no site do Fundo Ambiental a partir de dia 7 de setembro.
Pode já consultar mais informações do programa aqui.
"Reabilitar e tornar os edifícios energeticamente mais eficientes potencia o alcance de múltiplos objetivos, designadamente, a redução da fatura e da dependência energética do país, a redução de emissões de gases com efeito de estufa, a melhoria dos níveis de conforto e qualidade do ar interior, o benefício para a saúde, a promoção da produtividade laboral, a redução da pobreza energética, a extensão da vida útil dos edifícios e o aumento da sua resiliência. A renovação energética promove ainda melhorias noutras dimensões do desempenho dos edifícios como a eficiência de recursos, em particular os recursos hídricos, pelo forte nexus com o respetivo consumo energético, assim como constitui um importante contributo para a resiliência climática dos edifícios, das cidades e, por consequência, do próprio país", pode ler-se no site do Fundo Ambiental.
De recordar que esta medida, que se pretende implementar no decorrer de 2020, e que terá continuidade em 2021, refere-se ao programa de apoio a edifícios mais sustentáveis, focado na melhoria da sua eficiência energética e na descarbonização dos edifícios, através do apoio à sua renovação em diversas vertentes.
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