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Energias renováveis: Hardlevel abre capital para escalar negócio a nível mundial

O Instalador25/06/2020

A Hardlevel - Energias Renováveis, SA, que atua em Portugal na gestão e pré-tratamento de Óleos Alimentares Usados (OAU) e um player europeu do setor, está a abrir o capital a um investidor estratégico ou financeiro tomador de uma posição qualificada, com vista a uma expansão da atividade que permita escalar o modelo de negócio a nível mundial, apontando a um volume de negócios que excederá os €100 milhões em 2021.

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Com a abertura do capital da empresa, cujo modelo de negócio permitiu, até à data, a poupança na emissão de mais de um milhão de toneladas de CO2, a Hardlevel pretende apoiar e desenvolver a consolidação setorial, numa lógica de aquisição de empresas que operam noutros países, bem como potenciar o investimento na instalação, já no próximo ano, de uma fábrica de produção de biocombustíveis avançados de 50 mil toneladas/ano, em Setúbal, que irá produzir biodiesel através do processamento de matérias-primas tais como óleos e gorduras provenientes de lamas de depuração de ETAR’s, efluentes das extratoras e refinarias de óleos virgens, óleo de cachos e cascas de frutos, entre outros.

“Do ponto de vista estratégico, a decisão da Hardlevel em abrir o capital à entrada de um novo investidor e consequente expansão do negócio enquadra-se na implementação da nova Diretiva Europeia de Renováveis para o horizonte 2020-2030, que estabeleceu um target global de 32% para os países da UE no consumo de energias oriundas de fontes renováveis, aliando-se ainda a um aumento progressivo nos mandatos de incorporação de biocombustíveis nos combustíveis fósseis. No âmbito desta expansão serão investidos €33 milhões, que resultarão na criação de 50 postos de trabalho qualificado”, avança Guilherme Corrêa Monteiro, partner de M&A da Blue Garnet, empresa especializada em Corporate Finance mandatada para conduzir a operação.

Focada, desde 2011, na criação de uma rede global de gestão e pré-tratamento de OAU à escala mundial, o sucesso da Hardlevel, cujo volume de negócios ascendeu aos €58 milhões em 2019, assenta na verticalidade de um modelo de negócio que se estende desde a recolha seletiva de OAU até à sua valorização como fornecedora de matérias-primas para a produção de biocombustíveis avançados.

Apesar dos impactos da Covid-19, a empresa prevê, no decurso de 2020, processar e comercializar mais de 100 mil toneladas de OAU.

“À parte da expansão do negócio que resultará da entrada deste investidor, temos já prevista a expansão da nossa atividade para a China, no último trimestre deste ano, e para o continente americano, no segundo trimestre de 2021, somando estas geografias aos centros logísticos e empresas subsidiárias que detemos em Portugal, Espanha, Holanda, Bélgica e Malásia, através dos quais exportamos Óleo Alimentar Usado com especificações premium para as principais fábricas de biodiesel e refinarias de biocombustível nacionais e europeias”, acrescenta Karim Karmali, Administrador da Hardlevel.

A Hardlevel

Com capital 100% português, a Hardlevel foi fundada em 2006, através de um incentivo a fundo perdido de 39 mil euros no âmbito de um programa de apoio ao empreendedorismo do IEFP Português, sendo detida na totalidade pelos irmãos de ascendência indiana Karim e Salim Karmali, à data com 25 e 21 anos de idade, respetivamente.

Em 2019, e numa perspetiva de compliance de sustentabilidade, a Hardlevel desenvolveu e patenteou um método de deteção de autenticidade de Óleos Alimentares Usados e Biocombustíveis produzidos através deles, que se encontra neste momento em discussão para implementação junto dos principais organismos responsáveis pela sustentabilidade dos biocombustíveis da Comissão Europeia e associações do setor.

Desde cedo dedicada à gestão dos OAU das principais empresas de restauração coletiva a atuar em Portugal (IBERSOL, H3, EUREST, TRIVALOR), a empresa foi também responsável, a partir de 2017, pela criação da primeira rede organizada de recolha de Óleos Alimentares Usados - Rede Nacional de Oleões – que através de contentores equipados com sensorização IoT (Internet of things), permite aos municípios a interação com os cidadãos numa lógica PAYT (Pay as you Throw), em que o poluidor paga apenas pelo resíduo que produz.

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