Diários de uma Quarentena: Carlos Querido Santos, presidente da direção da RNAE

Carlos Querido Santos, Presidente da RNAE - Associação das Agências de Energia e Ambiente (Rede Nacional), fala da pandemia, do impacto que esta teve na vida de todos nós e elenca os principais desafios para o futuro do setor das agências de Energia e Ambiente em Portugal.

O presidente da RNAE começa por dizer neste vídeo dos 'Diários de uma Quarentena' que “só com a colaboração de todos podemos minimizar os problemas que esta maldita pandemia nos tem feito enfrentar”. “Esse foi certamente o momento mais difícil que esta geração que se encontra hoje em idade ativa passou, que nos permitiu verificar que existiu uma resposta adequada por parte de todos, com a serenidade que o momento e situação obrigavam, mas também com o profissionalismo e dedicação que se exigia para podermos ultrapassar da melhor forma possível as limitações impostas, nas deslocações e estadia no posto de trabalho habitual, para que pudéssemos conseguir responder a todas as solicitações que nos eram apresentadas e também aqui situações novas apareceram, que nos permitem estar melhor preparados no futuro”, salienta.

Carlos Santos adianta que este processo “afetou a sociedade de uma forma geral, desde o cidadão comum às empresas do setor produtivo, logístico, retalho, instalação, prestadores de serviços, professores, profissionais de saúde, segurança e a todos aqueles que continuaram a manter o mundo informado com a evolução dos números dia-a-dia de forma incansável e sem a possibilidade de parar com a exigência profissional a ser cada vez maior”.

Sobre os desafios que a Covid-19 nos trouxe, elenca os que considera mais importantes:

• Valorizou-se como nunca a importância das redes de comunicação de dados, e a velocidade a que estas os conseguem transportar;
• Valorizou-se como até aqui ainda não tinha sido feito, o facto de termos a informação em formato imaterial, muita dela carregada em plataformas de gestão que facilitam a tomada de decisão em varias áreas, no que diz respeito ao trabalho das Agências e Energia e Ambiente falamos na gestão de edifícios essencialmente públicos, controlo de faturação de fornecimento de energia e água, assim como a utilização dos sistemas de monitorização remorta/telegestão de equipamentos, que nos permite ter eficiência na gestão que sem este processo não seriam possíveis.

Entre outros aspetos, Carlos Santos recorda também que esta pandemia “permitiu verificar quais as consequências a bem do planeta resultantes de uma melhor gestão da utilização dos transportes, e da redução da operação industrial no que à poluição diz respeito”.

Recorde-se que a RNAE e o Instalador firmaram recentemente uma parceria media partner.