Em caso de aprovação, refere a autarquia alentejana, “passará a ser a maior central do país, com mais de 700 000 painéis a produzirem energia suficiente para cerca de 160 000 habitações”.
A construção desta central, batizada com o nome do navegador português Diogo Cão, terá uma duração prevista em cerca de um ano e obrigará à construção de linha exclusiva de alta tensão de ligação à REN.
Fruto da sua dimensão, o funcionamento irá obrigar a vários postos de trabalho permanentes, desde a mão-de-obra especializada ao nível superior e operacional, às equipas de segurança, vigilância e manutenção, comportará também outros serviços de limpeza e controlo de vegetação.
O licenciamento passa pelo crivo de várias entidades da Administração Central, Regional e Local, sendo que já foram efetuados contactos ao mais alto nível da tutela do setor energético nacional.
“Da reunião ocorrida para analisar o projeto com o interlocutor da empresa promotora deste investimento externo, resultou o compromisso que, caso a central receba despacho favorável, o concelho poderá vir ainda a beneficiar de um financiamento significativo para uma obra social”, acrescenta a Câmara de Castelo de Vide.
“Assim, e porque para além destes benefícios financeiros e de outras vantagens óbvias que resultarão da valorização de terrenos agrícolas de baixa produtividade, Castelo de Vide poderá contribuir ainda mais para a sustentabilidade do Planeta, através da produção de energia limpa, associando-se assim ao desígnio nacional das metas para a descarbonização”, acrescenta o comunicado, lembrando que se trata de um “projeto estratégico de produção de energias renováveis para o Alto Alentejo e para o país”.
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