Relatório Especial do Tribunal de Contas Europeu apresentado esta semana refere que a relação custo-eficácia não é um fator decisivo para a afetação de financiamento público às medidas de eficiência energética em edifícios residenciais.
Apesar da melhoria das orientações da Comissão Europeia, os projetos financiados pela UE ainda não se centram na obtenção da maior poupança de energia potencial por cada euro investido.
O Tribunal afirma que o contributo global do financiamento da UE para os objetivos de eficiência energética da União não é claro.
O Tribunal critica as autoridades nacionais dos Estados-membros por não direcionarem o financiamento da UE para os projetos mais suscetíveis de alcançarem poupanças de energia.
Ao estabelecer programas financiados pela UE, nem sempre avaliam o consumo inicial de energia, as poupanças energéticas potenciais e as necessidades de investimento.
Além disso, não incentivam renovações profundas concedendo-lhes, por exemplo, taxas de ajuda mais elevadas. Pelo contrário, assinala o Tribunal, a maioria concede subvenções a 100% independentemente das poupanças de energia esperadas.
Em resultado, alguns projetos utilizaram o financiamento da UE para melhorias simples (como instalação de iluminação LED), que muito provavelmente teriam sido realizadas sem apoio da União.
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