De acordo com a Euronews, algumas vozes críticas no país alegam ser impossível o país abandonar o carvão e a energia nuclear ao mesmo tempo.
No caso do carvão, no sul da Alemanha, por exemplo, prevê-se que a central de Moorburg esteja operacional até 2038, ano em que todas as centrais de carvão do país vão ter de estar encerradas.
Para Manfred Braasch, diretor da ONG internacional Friends of the Earth, citado pela Euronews, a mudança é necessária.
“Nem o carvão, nem a energia nuclear têm futuro. É por isso que precisamos de mudar a produção de energia na Alemanha e na Europa”, defende.
O plano é preencher o vazio deixado pelas energias tradicionais com as energias renováveis, como a eólica ou a solar.
Em 2019, a quota de produção líquida de eletricidade com fontes renováveis chegou aos 46%, ultrapassando pela primeira vez os combustíveis fósseis.
Mas com novas regras a restringir a localização de campos de energia eólica, todo o plano de transição energética pode estar comprometido.
Angela Merkel decidiu, após o desastre de Fukushima em 2011, estabelecer um prazo para o fim da energia nuclear na Alemanha.
O sucesso dessa medida não vai ser avaliado em 2022, quando a última central nuclear fechar, mas sim em 2038, depois de a última centra de carvão ser encerrada. Será então que a Alemanha poderá avaliar se de facto as energias renováveis vão preencher a lacuna deixada pelas energias nuclear e do carvão.
Central de Moorburg.
www.oinstalador.com
O Instalador - Informação profissional do setor das instalações em Portugal