Com as crescentes pressões para tomar ações que permitam enfrentar mais eficazmente os cada vez mais preocupantes desafios ambientais, económicos e sociais, torna-se evidente a urgência em encontrar maior equilíbrio nos pilares da Sustentabilidade.
Ao nível do desenvolvimento científico e tecnológico, a aplicação prática da Inteligência Artificial irá certamente marcar este ano em diversas áreas, da astrofísica à medicina, dos negócios à indústria e serviços. Mas serão sem dúvida as alterações climáticas, que deverão ditar muito do que se vai ver e fazer a nível tecnológico nos próximos anos.
No domínio do ambiente, o ano será marcado pelo desafio na implementação do Plano Verde definido para a União Europeia (UE), e onde Lisboa terá responsabilidade como “Capital Verde Europeia”.
Do ponto de vista económico, com o endividamento excessivo e a elevada dependência do exterior, Portugal continuará muito exposto ao que for sucedendo no panorama internacional e, particularmente vulnerável a eventuais crises globais. O Brexit e os conflitos comerciais e diplomáticos entre diversas potencias a nível mundial, estão a provocar incertezas num Portugal, que apesar de tudo, segue com um relativo otimismo. O fim do quadro comunitário de financiamento PT2020, e o novo quadro que apoia o Programa Nacional de Investimentos 2030, trará cerca de 24 mil milhões de euros, destinados às empresas e à administração central e local.
É este panorama que impactará o mercado de iluminação, que se perspetiva vir a estar:
fortemente dependente dos fundos para financiar operações no domínio da remodelação da iluminação pública e de edifícios;
com continuidade da atividade das empresas de serviços energéticos, como alternativa ao financiamento próprio ou por fundos, aliando fornecimento, instalação e financiamento num modelo de remuneração pelas poupanças obtidas;
dependente da situação internacional que poderá condicionar o atual bom apetite das empresas e do Estado para investirem em obra nova ou renovação;
impulsionado pelas alterações climáticas para implementar soluções cada vez mais eficientes e inteligentes;
cada vez mais multidisciplinar, com soluções tecnológicas integradas incrementalmente mais avançadas, recorrendo à conectividade, Internet das Coisas, inteligência artificial, etc.
A atividade do Centro Português de Iluminação continuará a pautar-se pela promoção e defesa da qualidade da iluminação e dos profissionais do setor
A tudo isto poderemos juntar um enquadramento regulatório em revisão, uma grande oferta de produtos de qualidade duvidosa, erosão de preços e um défice de técnicos no mercado que dominem efetiva e responsavelmente a ciência da iluminação e a arte de bem iluminar.
Neste quadro, a atividade do Centro Português de Iluminação, continuará a pautar-se pela promoção e defesa da qualidade da iluminação e dos profissionais do setor, onde destacamos:
Continuação da colaboração ativa com as autoridades no âmbito regulamentar em matérias como são os casos da transposição da diretiva de desempenho energético dos edifícios, a iluminação de segurança e emergência, a iluminação publica, competências, e outros temas relacionados;
Continuidade na organização e/ou presença como oradores, em diversos eventos ao longo do país, promovendo, partilhando e sensibilizando para temáticas diversas como tendências, boas práticas, qualidade de projeto, estudos de caso, legislação, e onde se destacaram os referentes a Iluminação Pública, a Eficiencia Energética, Planos Diretores, Edifícios, …;
Organização do grande evento de reunião entre stakeholders e clientes do setor, para partilha de conhecimento e divulgação de tecnologia - o “V Congresso da Luz”, a realizar este ano entre 22 e 23 maio, em Leiria.
Em conclusão, perspetivamos um ano exigente e trabalhoso, mas cheio de boas oportunidades para o setor. O Centro Portugues de Iluminação continuará a desenvolver um papel de destaque e o seu “V Congresso da Luz” será um momento privilegiado e único na agenda anual. Esteja atento a mais novidades.
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