Nos dias que correm assistimos a um cada vez maior interesse sobre os sistemas de GTC nos edifícios mas na realidade qual é a razão de tanta urgência e importância? Porque é que os sistemas de GTC estão assim tão em voga quando já os conhecemos e utilizamos há várias décadas?
Em primeiro lugar por razões de obrigatoriedade. São várias as exigências legais, nacionais e internacionais, que impõem sistemas de GTC cada vez mais sofisticados e exigentes, adoptando-os, como uma das principais medidas para o aumento da eficiência energética nos edificios e para a redução de emissões carbónicas a que os Estados estão fortemente obrigados nos próximso anos: a directiva europeia EPBD, a norma europeia EN15232, o RECS, os Edificios NZEB, são exemplos por todos bem conhecidos.
Não obstante a importância da primeira razão apresentada para o actual desenvolvimento dos sistemas de GTC, existe uma outra, que ganha importância em cada dia que passa – a digitalização da economia - que alastra a todas as áreas, e a engenharia dos edifícios não fica de fora: BIM (Building Information Model), IOT (Internet of Things) ou SRI (Smart readiness indicator), são alguns dos acrónimos que já provam que a mudança chegou e está para ficar.
Promotores e donos de obra de novos edifícios ou que se envolvam em grandes remodelações não podem ficar alheios a esta nova realidade. Ninguém quer inaugurar um edifício, que vai ser utilizado durante décadas, com um rótulo de “Obsoleto”, no qual à primeira necessidade de adaptação às novas realidades tecnológicas, os responsáveis se deparam com a necessidade de substituição do sistema de GTC muitas vezes recentemente instalado.
Neste sentido promotores e Donos de Obra que se preparem para inaugurar um edifício, sendo possível efectuar uma escolha economicamente vantajosa e instalar um sistema de GTC de alta eficiência que permita ter um edifício tecnologicamente actual, não abdicam dessa possibilidade e não querem inaugurar um edifício obsoleto.
Sendo certo que todos concordam com esta preocupação, como é que se pode evitar que tal suceda num contexto em que a tecnologia avança rapidamente?
A resposta para esta questão pode ser encontrada numa correcta abordagem às várias fases de concepção, implementação e operação dos sistemas de GTC:
Na fase de Projecto
Desenvolver projectos de GTC de uma forma integrada com todas as especialidades, designadamente com as Infraestruras IT. O desenvolvimento para um edificio de diversos projectos de GTC, isolados para cada uma das especialidades sem ter em atenção a coerência global da solução é um primeiro factor para o estabelecimento de um mau sistema de GTC;
Utilizar protocolos de comunicação abertos e standard, como o Bacnet, possibilitando a utilização conjunta de vários fabricantes / fornecedores. Deve ser encarado com naturalidade que a construção do sistema de GTC mais adequado a cada instalação, possa passar pela utilização do melhor de cada fabricante para o fim especifico que se pretende obter.
Equipa Geoterme
Na fase de Obra
Implementar logo no incio da obra processos de verificação regulamentares e da actualidade tecnológica do sistema de GTC.
Prever procedimentos de verificação da solução de GTC efectivamente implementada de modo a evitar “optimizações” que limitem e diminuam as potencialidades previstas.
Aposta e valorização do trabalho de engenharia de automação – a correcta implementação dos sistemas de GTC produz ganhos de eficiência expressivos na fase de utilização dos edifícios.
Responsabilização do fornecedor do sistema de GTC quanto à qualidade final e cumprimento dos requisitos do projecto.
Na fase de utilização
Capacitar as equipas de exploração e manutenção para o correcto acompanhamento do desempenho do sistema de GTC.
Criar indicadores contínuos de desempenho do edifício e do sistema de GTC e objectivos de melhoria.
Assim, quer a conformidade legal, quer a actualidade tecnológica são factores importantes para a correcta concepção e implementação de sistemas de GTC.
Como componente vital dos edifícios actuais e do futuro, estes sistemas permitem a gestão centralizada dos sistemas e equipamentos e proporcionam aos ocupantes as adequadas condições de conforto e segurança num regime de funcionamento eficiente.
Tendo em conta a natureza e o alcance dos sistemas de GTC a principal motivação para a escolha de uma solução não pode continuar a ser o preço – tem que passar a ser os resultados.
Se assim não o fizermos continuaremos a inaugurar edifícios obsoletos!
Novas realidades tecnológicas
Alguns exemplos das novas realidades tecnológicas que os edifícios começam já a integrar e que exigem sistemas de Gestão Técnica mais eficientes:
Plataformas totalmente desenhadas em ambiente WEB;
Operação dos sistemas de GTC e gestão de energia a partir de aplicações instalados em dispositivos móveis;
Utilização multi-sensores ( um único equipamento IOT que faz a medição de Temperatura, Humidade, CO2, presença, nível de iluminação, som, etc), Utilização de válvulas inteligentes (válvulas IOT que efectuam o controlo de temperatura, a regulação dinâmica de caudal e a medição da energia térmica – tudo integrado no mesmo equipamento);
Integração com o sistemas de carregamento de viaturas;
Integração e gestão com sistemas de produção de energia fotovoltaica.
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