A Predibisa, consultora imobiliária especializada no norte do país, desenvolveu um estudo, que analisa o mercado de alojamento do Porto, nas vertentes das residências universitárias, unidades hoteleiras e alojamento local.
O estudo procura fazer uma caracterização da oferta e da procura destes segmentos, evidenciando a sua evolução nos últimos anos.
Destaca-se o alojamento local, que, impulsionado pelo crescimento do fluxo turístico, tem maior incidência no centro histórico da cidade, onde se verifica mais de metade dos registos (70%).
Numa altura em que o turismo está cada vez mais efervescente na cidade, é notório um forte investimento público e privado na reabilitação urbana, e que muito tem contribuído para o dinamismo imobiliário, já consolidado no centro do Porto.
De acordo com a Predibisa, no centro histórico, ao longo dos últimos seis anos, mas em particular nos últimos dois, a procura no mercado residencial centra-se nas tipologias T0 a T2, com vista sobretudo a alojamento local.
O mercado de alojamento local no Porto está difundido por concelho, com especial incidência no centro da cidade. Divide-se em apartamentos, localizados em edifícios inteiramente destinados a alojamento local e apartamentos ou quartos inseridos em edifícios residenciais.
Segundo dados do estudo, grande parte dos edifícios transacionados, recentemente, no centro do Porto, foram adquiridos tendo em vista o mercado de alojamento local. Sobressaem os serviced apartments, um conceito que alia o arrendamento de curta/média duração ao fornecimento de serviços, cujos públicos-alvo são turistas a lazer e negócios, bem como estudantes e investigadores.
A análise nota que 2017 foi o ano com mais registos de alojamentos locais, um número superior ao total verificado em anos anteriores. O centro histórico evidencia-se como a zona mais procurada e as previsões são de que os registos em 2018 sejam 30% superiores ao aferido no ano passado. Já nas restantes zonas do Porto os números apontam para um incremento de 50% face a 2017.
De salientar que 54% da oferta de alojamento local no centro histórico tem capacidade para três ou menos hóspedes. No que concerne às modalidades de alojamento, estas podem ser de casa completa, quarto individual ou quarto partilhado.
Já no que diz respeito à qualidade da oferta, verifica-se que esta apresenta bons padrões de qualidade, a oferta é diversificada e bastante competitiva, com valores que variam em função da época ou procura.
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