A medida pretende incentivar o artesanato local, introduzir embalagens biodegradáveis e proteger o ambiente, refere a agência Lusa.
A decisão já tinha sido previamente anunciada em Fevereiro de 2015 pelo então ministro do Ambiente, Habitação e Ordenamento do Território cabo-verdiano, Antero Veiga, e a lei, enquadrada na campanha “Cabo Verde Sem Plásticos”, foi publicada em agosto do mesmo ano.
Desde Julho de 2016, e numa espécie de transição de seis meses, é proibida a produção e a importação de sacos de plásticos convencionais, estando vários estabelecimentos comerciais no arquipélago já a comercializar os sacos degradáveis e reutilizáveis.
A partir de agora só será permitido no país o uso de sacas de plásticos para acondicionar carne, peixe, aves domésticas frescas ou seus produtos frescos, frutas e legumes e gelo.
A população cabo-verdiana, essencialmente urbana, produz mais de 220 toneladas diárias de lixo, sendo que 11% dos resíduos recolhidos são plásticos, que podem durar entre 100 a 500 anos a decomporem-se na natureza.
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