«Este polo configura uma extensão do CFE nesta dimensão da ecologia florestal nesta escola, que tem tido uma estratégia muito clara de promoção de uma nova floresta, que valoriza a sua dimensão produtiva, mas também a sua função conservacionista», disse a coordenadora do CFE, Helena Freitas.
Segundo a especialista em ecologia, o IPC tem uma escola [agrária] que «valoriza a introdução de espécies nativas, num contexto de paisagens com valor ecológico, e que valoriza uma maior harmonia entre a floresta e as comunidades que residem nos territórios».
«Estou convicta de que este polo, muito orientado para a ecologia florestal, vem gerar mais conhecimento e trabalhar mais no sentido de passarmos a ter na região Centro um centro de investigação científica», disse.
Para Helena Freitas, há aqui um «enorme potencial para se fazer uma nova escola que valorize uma nova agenda para a floresta portuguesa».
A coordenadora do CFE considera que «vai demorar muito tempo, é uma agenda para várias décadas, mas com este intuito muito claro de trazer novamente para a floresta o reforço da valorização das espécies autóctones, nativas do território e, progressivamente, valorizar essa floresta conservacionista».
A assinatura do protocolo de colaboração entre o CFE e o IPC foi assinado na manhã de hoje, com o objetivo de o novo polo «fomentar a atividade científica e a transferência de conhecimento para a sociedade, através da otimização e partilha de meios e recursos humanos e materiais em projetos de investigação, publicações científicas e formação avançada».
O polo vai funcionar no i2A com a missão de promover «a investigação de excelência na área da ecologia florestal, incluindo todos os aspetos relacionados com a caracterização e funcionamento dos ecossistemas dominados por plantas lenhosas, autóctones ou exóticas, e com fatores bióticos e abióticos que interagem com este ecossistemas».
Nesta fase inicial vai funcionar com oito investigadores, de acordo com o protocolo assinado, que é válido por dois anos, renovado automaticamente por períodos de tempo iguais.
O CFE é uma unidade com 110 investigadores integrados e cerca de 300 no conjunto que, segundo Helena Freitas, «é já uma unidade de investigação e desenvolvimento de grande dimensão», sendo a maior da Faculdade de Ciências e Tecnologia da UC.
O i2A é uma unidade orgânica do IPC, que tem como missão promover a investigação aplicada, a transferência de conhecimento, a prestação de serviços e a formação avançada, que assegura enquadramento institucional às atividades de investigação, desenvolvimento tecnológico e inovação de cerca de 620 investigadores.
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