A Europa vai chegar ainda mais perto do ponto de viragem para a integração de uma maior percentagem de fontes de energia mais flexíveis em redes eléctricas.
No mercado solar, e apesar de alguns países, como a Dinamarca, a Alemanha ou a Espanha ainda defenderem a modalidade FIT, com a entrada em vigor da lei de energia renovável em Janeiro de 2018, o processo de leilão será mais efectivo e mais competitivo.
O "financiamento verde" será levado a sério: mais instituições financiadoras e investidores vão comprometer-se a investir em energia renovável e armazenamento de energia, dos quais obterão retornos estáveis em troca.
Passar-se-á das palavras à acção, nomeadamente no que diz respeito ao Acordo de Paris sobre o Clima, pois muito mais nações europeias começaram a tomar medidas tangíveis em consonância com o seu compromisso com o Tratado de Paris.
A ideia de veículo eléctrico deixará de provocar ansiedade em muitos consumidores e passará a fazer parte do léxico do dia-a-dia. A indústria deverá, no entanto, começar a trabalhar com grandes cadeias de hipermercados e estações de combustível para garantir que sejam instalados pontos de carga suficientes em toda a Europa.
A implementação de uma infra-estrutura de carga mais ampla terá um impacto considerável na procura de energia, forçando o sector da energia a considerar como os picos de procura e de estabilidade da rede podem ser geridos. A solução para esta questão deve abranger não só a extensão da infra-estrutura da rede, mas também outras questões como a energia fotovoltaica, armazenamento, gestão de carga, carregamento inteligente, entre outras tecnologias.
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