Texto e foto: José Alex Gandum
A vida surgiu na Terra quando a atmosfera e o clima era o que se chama de "sauna tóxica". Há 3800 milhões de anos nasceram as primeiras bactérias - as quais quase não evoluíram até hoje - sendo que o ser humano é portador de 400 milhões de bactérias.
Segundo Enrique Campillo «a climatologia é determinante quando o ser humano teve que desenvolver adaptações fisiológicas ao frio e ao calor, a fim de sobreviver» e cumprir aquilo que o autor designa de «forças da vida». Estas são a nutrição, a reprodução, a defesa e a socialização, que condicionam toda a evolução humana: «a necessidade de cumprir estas funções é que obrigaram os seres humanos - como também outras espécies - a algumas mutações genéticas, bem como à aquisição de cultura, que foram passando de geração em geração até hoje».
O médico relata no seu livro a relação entre algumas doenças e o clima, apontando o cérebro como o principal órgão fundamental nas oscilações climatéricas, as quais duraram alguns milhares de anos ocorrendo ciclicamente. E deu exemplos: «quando fazia muito frio foi graças ao cérebro que os seres humanos optavam por matar bisontes, retirar a pele ao animal e embrulhar-se nela para resistir ao frio. A mesma coisa em relação ao calor, em especial na busca e armazenamento de água».
José Enrique Campillo adverte, no entanto, que as alterações climáticas do presente são diferentes de todas as outras que se registaram no passado porque têm uma causa bem definitiva, a actividade humana, enquanto as alterações climáticas do passado tinham unicamente a ver com o clima.
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