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Apostar num sistema solar térmico com apoio de esquentador a gás. Vale a pena?

Carlos Lourenço Formação e Suporte Técnico Vulcano15/05/2025
Claro que sim. Contribuir para um maior conforto do utilizador com uma maior eficiência energética, hídrica e aproveitando as condições excecionais do nosso clima faz com que seja totalmente lógico combinar um sistema solar térmico com um esquentador a gás. Vejamos então por partes.
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O esquentador continua a ser a solução económica, compacta e fiável que se encontra em milhares de lares, tendo na base do seu sucesso a facilidade de acesso ao produto que, no nosso caso, é orgulhosamente ‘Made in Portugal’, a facilidade em encontrar um profissional habilitado para a sua instalação e um serviço de pós-venda da marca e de apoio técnico profissional de referência.

A Vulcano acaba de lançar o novo Sensor Compacto 3. Um aparelho que vem revolucionar o segmento, com a tecnologia patenteada de gestão da combustão e auto adaptação à instalação.

Cumpre com todos os requisitos que se traduzem em vantagens e conforto para o consumidor:

  • Tamanho compacto e design atrativo;
  • Tecnologia termostática com baixo caudal de ativação;
  • Disponível em capacidades de 12 / 15 e 17 l/min (?T25°C);
  • Zero perdas estáticas em standby quando comparado com sistemas de acumulação;
  • Gama de modulação 1:4 e excelente adaptação a apoio a sistemas solares;
  • Água quente ilimitada e produção instantânea sem risco de formação de bactéria (legionella);
  • Total prioridade ao sol, quando combinado com um pré-aquecimento das AQS através de um sistema solar.

Cumpre com as expetativas dos profissionais da instalação e da reparação:

  • Disponibilidade de aparelhos tanto para GN ou GPL e respetivos kit’s de conversão de gás;
  • Acessórios incluídos e opcionais possibilitando a retrocompatibilidade ou adaptação à nova instalação;
  • Homologado para instalação como Tipo B ou Tipo C, com diferentes opções de exaustão garantindo maior flexibilidade;
  • Aparelho mais compacto e leve do que qualquer solução de acumulação, permitindo maior rapidez de instalação e evitando necessidades de reforço de parede ou maior ocupação de espaço útil interior;
  • Garantia de peças de substituição para reparação e prolongamento do tempo de vida útil.

Cumpre também com as diretivas em vigor e futuras, tais como:

  • Classe de eficiência energética A para um maior perfil de consumo;
  • Melhor desempenho energético para o imóvel quando combinado com fonte de energia renovável, como o solar térmico;
  • Cumprimento com a diretiva de baixas emissões de NOx;
  • Compatível com misturas até 20% de hidrogénio.

Aposta em soluções híbridas

A aposta na combinação de esquentador com um sistema solar térmico é, por isso, o melhor exemplo de contributo ativo para a redução no consumo dos combustíveis fósseis e a redução de consumo energético atendendo à exposição solar do nosso território.

Está mais do que assumido que a descarbonização é um caminho a seguir, mas deve ser pautado pela escolha de soluções económica e tecnicamente viáveis. Embora se abordem as soluções de eletrificação verde, a transição energética e a redução da dependência de combustíveis fósseis assentam no fato de que devemos diversificar e apostar em soluções híbridas até existirem infraestruturas e soluções mais económicas de origem 100% renovável (energia verde).

A descarbonização com projetos de eletrificação massiva não devem ser a única solução, pelo risco de sobrecarga do sistema elétrico, limitação dos utilizadores na escolha da solução de aquecimento de águas e climatização, devendo, por isso, ser avaliadas alternativas de injeção de hidrogénio e biometano na rede existente de gás natural, inclusão de solar térmico coletivo em nova edificação ou mesmo na renovação de edifícios e sistemas antigos.

O Decreto-Lei n.º 101-D/2020 com a publicação da Portaria n.º 138-I/2021, de 1 de julho, veio contribuir para isso, pois indica que deve ser privilegiada a utilização de equipamentos com recurso a energia renovável, ou seja, quer a utilização de coletores solares térmicos, quer a agora popular corrida às bombas de calor de AQS são elegíveis para solução energética primária. Em qualquer dos casos, nenhuma delas impossibilita o recurso ao esquentador como solução ideal de backup, pela proximidade ao ponto de uso, maior prioridade ao uso da água pré-aquecida e outras vantagens enumeradas anteriormente.

Sistema solar térmico

O sistema solar térmico é uma solução capaz de fornecer cerca de 75% das necessidades de AQS anuais, podendo ser um sistema fornecido em kit (sistema termossifão) ou um sistema projetado à medida do necessário (sistema de circulação forçada).

O sistema em termossifão é uma solução económica e sem recurso à energia elétrica, mas no caso da circulação forçada, falamos de um sistema com consumo elétrico residual onde um pequeno circulador e um controlador solar são incluídos na gestão de transferência de energia térmica entre zona de captação e depósito acumulador.

A energia solar térmica deve ser dimensionada na otimização de pré-aquecimento, devendo sempre ser complementada com um equipamento de apoio preferencialmente a jusante do acumulador solar. A principal opção para o efeito é o esquentador que garante potência suficiente para responder a necessidades de pico, disponibilizar temperatura suficiente para a desinfeção térmica e assegurar um funcionamento independente das condições climáticas.

Temos em Portugal um grande parque instalado de sistemas solares e de esquentadores a gás em edifícios, onde apenas com uma solução de substituição 1 para 1 poderá ser possível manter o conforto, custo e espaço ocupado sem prejudicar a família forçando-a a investir as suas poupanças em equipamentos de custo elevado, ou mesmo serem forçados a alterar, de forma significativa, o espaço existente para colocação de sistemas de grande dimensão.

Em conclusão e para o segmento residencial, seja para soluções individuais ou coletivas, o solar térmico deveria ser encarado como a solução preferencial. A substituição de equipamentos com características semelhantes será sempre mais vantajosa e económica para as famílias portuguesas.

Carlos Lourenço, Formação e Suporte Técnico Vulcano
Carlos Lourenço, Formação e Suporte Técnico Vulcano

Ainda vale a pena?

Claro que sim. E talvez faça ainda mais sentido atualmente dadas as circunstâncias que atravessamos, pois continua a ser uma solução económica e a melhor resposta na hora do aperto quer seja numa renovação ou mesmo em nova construção, como solução de AQS híbrida de apoio ao solar térmico.

A Vulcano é uma marca portuguesa com certeza e desde 1977 o fabricante nacional de equipamentos para água quente sanitária e climatização que mais aposta no desenvolvimento, produção e comercialização de equipamentos que diariamente asseguram o maior conforto para as famílias portuguesas.

Com o IFV – Instituto de formação Vulcano localizado em Aveiro e Lisboa, estamos comprometidos em continuar a contribuir para o desenvolvimento dos nossos instaladores, distribuidores e clientes no sentido de sempre aconselhar e contribuir para projetar soluções enquadradas nas reais necessidades dos consumidores.

A Vulcano conta com uma vasta equipa de profissionais para ajudar e orientar as equipas de projeto, vendas, instalação ou pós-venda como forma de contribuir diariamente para o conforto e o bem-estar da nossa sociedade.

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