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O protetor contra sobretensões transitórias protege os dispositivos eletrónicos contra os picos de tensão inesperados

23/05/2022

A casa converteu-se num espaço onde passamos cada vez mais tempo e não unicamente para usufruir o tempo de lazer e de descanso, senão também para trabalhar a partir de casa. Estima-se que quase 40% da população ativa em Espanha poderia teletrabalhar, devido às caraterísticas do seu emprego. Isto significa que é cada vez mais importante que as habitações possam contar com um protetor contra sobretensões na sua instalação elétrica, para que os dispositivos eletrónicos ou informáticos não sofram cortes de energia inesperados em caso de possíveis subidas de tensão.

Um limitador de sobretensões transitórias tem como função de evitar os danos causados, na sua maioria, pela caída de raios e, portanto, é fulcral para a proteção de todos os equipamentos eletrónicos da casa que estejam ligados à rede contra os picos de tensão. A outra causa comum de sobretensões nas redes elétricas são as causas permanentes, derivadas principalmente pelo mau funcionamento ou da quebra dos equipamentos da distribuição elétrica que estão localizados na rede.

As sobretensões representam um risco elevado tanto para os equipamentos eletrónicos como também para as pessoas. Um protetor contra sobretensões previne riscos como os incêndios causados por raios, que é estimado de atingir a terra até 8 milhões de vezes por ano, e por falhas eletrónicas, que anualmente fazem com que as empresas percam muito dinheiro, materiais e tempo.

As novas instalações elétricas devem incorporar um limitador de sobretensões transitórias

A segurança elétrica converteu-se num tema de importância vital. Um protetor de sobretensões permanentes protege a habitação ou o escritório de possíveis desequilíbrios prolongados na rede de distribuição, ao desconetar a instalação no caso de uma sobretensão prolongada.

Existem casos em que a instalação de um limitador de sobretensões transitórias é obrigatória. O primeiro caso é em lugares onde é gerada a eletricidade de baixa tensão, como no caso de instalações solares. Também o é nos locais de recarga de veículos elétricos. Por outro lado, também é obrigatório a atualização na instalação de um protetor de sobretensões transitórias, em habitações cuja instalação não tenha sido atualizada nos últimos 20 anos, que queiram aumentar a potência e/ou que tenha sido levada a cabo uma reforma elétrica relevante.

De facto, estima-se que um volume significativo do atual parque habitacional conta com equipamentos de proteção elétrica que estão desatualizados e, em alguns casos, nem sequer possui os circuitos básicos que compõem a habitação. Antes de contar com uma proteção para sobretensões transitórias, o ITC-BT 25 estabelece que se deve instalar um interruptor automático magnetotérmico com uma intensidade mínima variável de acordo com o grau de eletrificação da habitação. Por norma, deve também ser prevista pelo menos uma proteção magnetotérmica de 10 A para um circuito de distribuição interna que está destinado a alimentar os pontos de iluminação. A amperagem dos outros circuitos variará em função da proteção a ser fornecida:

  • 16 A, se é destinado à proteção das tomadas de uso geral e de frigoríficos
  • 25 A, se tem como objetivo de alimentar o fogão e o forno
  • 16 A ou 20 A, para alimentar a máquina de lavar a roupa, a máquina de lavar a louça e a garrafa térmica elétrica.

A estes casos de obrigatoriedade da instalação de um descarregador de sobretensões transitórias que foi descrito anteriormente, há que adicionar que existem distribuidores elétricos para os quais a proteção contra as sobretensões desempenha um papel muito importante, alguns dos quais exigem que se incorpore na proteção contra as sobretensões permanentes como as da zona da Endesa.

A nova gama de protecção e limitação de sobretensões da Schneider Electric, Acti9
A nova gama de protecção e limitação de sobretensões da Schneider Electric, Acti9

Há que escolher um protetor de sobretensões transitórias adequado para a situação do edifício

Para poder selecionar o protetor de sobretensões transitórias que melhor se adapte ao edifício e ao quadro de distribuição disponível há que ter em conta alguns fatores:

  • Em primeiro lugar, é importante saber se o edifício conta com um para-raios no próprio edifício ou num raio máximo de 50 metros.
  • Caso não tenha um para-raios num raio próximo, é fundamental conhecer o nível de risco ao que se expõe a construção. Se o edifício está numa zona urbana ou num pequeno grupo habitacional, o risco a que está exposto é baixo. O perigo aumenta se a edificação estiver situada numa zona rural ou de risco especial, como, por exemplo em zonas montanhosas, ambientes húmidos, lagos…
  • Por fim, há que ter em conta se condiz com uma instalação de distribuição elétrica com o sistema IT 440 V ou do risco simplificado pelo IEC 62305-5 como, por exemplo, escritórios, escolas, hospitais, museus… ou se

A gama Acti9 da Schneider Electric oferece ao utilizador uma vasta gama de proteção de sobretensões que protege os equipamentos ligados as redes de baixa tensão, as linhas telefónicas ou as redes informáticas. É um tipo de protetor contra sobretensões de fácil instalação, com uma poupança de 30% do tempo e oferece compatibilidade com todos os sistemas de distribuição elétrica como TT, TNS, TNC e IT. Em função do tamanho e do tipo de edifício, poderá ser instalado o limitador contra sobretensões no quadro geral ou nos subquadros. Dentro da gama Acti9 localizam-se os dispositivos de proteção contra sobretensões transitórias que estabelecem uma coordenação entre o interruptor automático de desconexão e do próprio interruptor. Finalmente, notifica-se que o protetor contra sobretensões da gama Acti9 é um tipo de limitador que cumpre a atual regulamentação da IEC/EN 61643-11.

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