Grande parte do combate às alterações climáticas passa por reduzir a emissão para a atmosfera de gases com efeito de estufa (GEE), sendo que a maioria são o CO2 e o metano.
No campo da refrigeração e ar condicionado, também os fluidos frigorigéneos mais utilizados são responsáveis pelo referido efeito de estufa, medindo-se o seu impacto através do potencial de aquecimento global ou global warming potential (GWP), em que o CO2 serve de referência com um GWP de 1. Assim, quando dizemos que um determinado fluido frigorigéneo tem um GWP de 1.774, significa que a libertação para a atmosfera de 1 kg desse fluido tem o mesmo efeito de estufa que a libertação de 1744 kg de CO2. Daí a necessidade de limitar a emissão destes gases para a atmosfera.
Desde 2015 que o Regulamento Europeu 517/2014 impõe reduções anuais à quantidade de GEE a colocar no mercado. Embora na climatização não esteja prevista uma descontinuação (phase-out) ao nível dos fluidos frigorigéneos mais usados, os fabricantes têm quotas limite, pelo que fluidos como o R134a ou o R410A têm vindo a ser progressivamente substituídos por outros com menor GWP.
Aliando um GWP de 675 (muito inferior aos 2.088 do R410A) à possibilidade de reduzir a quantidade de fluido dos equipamentos em cerca de 20% para a mesma potência, a opção pelo R32 permitiu uma redução do efeito de estufa direto em cerca de 75%. Ao melhorar a eficiência dos chillers face a outras opções, foi ainda possível reduzir o impacto indireto na libertação de CO2 devido à redução do consumo de energia elétrica.
A gama Aermec NRG estende-se dos 30 aos 200 kW, sendo em breve ampliada até 700 kW, sempre com prestações garantidas pela certificação Eurovent
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