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Este é o segundo artigo, de uma série de três, que estamos a publicar.
Além da localização geográfica, da altura e da forma de um edifício, é amplamente determinante a condição do vento que atua nos sistemas de módulos fotovoltaicos. A construção de um edifício talvez seja o parâmetro mais importante de como o vento influi no sistema de módulos fotovoltaicos. O sistema de módulos fotovoltaicos tem de ser desenhado de tal modo que se adapte da melhor maneira possível à pressão do vento de pico decorrente, sem aumentá-la mais. Esse é o motivo pelo qual utilizamos placas laterais inclinadas em áreas com vento, fechando grande parte do sistema para que o vento não sopre sob os painéis.
"Existem várias empresas, com as quais os fabricantes de sistemas de montagem podem colaborar no campo de testes em túnel de vento. Escolhemos a Peutz porque é uma empresa que pensa como nós e, ao mesmo tempo, é inovadora”, disse Weller, que acredita que, num mercado ainda em forte desenvolvimento, isso acrescenta uma considerável mais-valia para a empresa.
No entanto, para a maioria dos testes em túnel de vento o normal é utilizar a escala 1:200/1:50, porque isto é o mais comum na construção, explica Weller.
“Essa foi a regra durante anos até que a Peutz resolveu utilizar uma escala mais precisa, especialmente para os módulos fotovoltaicos, em específico a escala 1:15. A vantagem dessa escala maior é que o efeito positivo das placas laterais inclinadas, larguras da folga e a distância entre os painéis pode ser considerado de forma apropriada. Isto proporciona a equalização da pressão (a diferença entre a pressão externa e interna). Necessitamos dessa equalização da pressão. Há folgas não porque não queremos fechar o sistema. Necessitamos dessas folgas basicamente para que o sistema respire”, prossegue o diretor de Investigação e Conformidade da Esdec.
Em testes de conceito anteriores do FlatFix Wave ficou demonstrado que os pinos, parafusos e braçadeiras proporcionam cerca de 18% mais de ‘arrasto’ (resistência ao ar).
Com base nisto, decidimos libertar o sistema de peças salientes, construindo-as internamente para esse fim. Na parte externa há apenas peças planas. Os módulos não são aparafusados mas enganchados. “Essas coisas não se notam à primeira vista”, lembra Weller, realçanado que "tudo foi bem pensado e calculado".
Weller declara que, nesses testes em túnel de vento, foi revista uma ampla gama de configurações. “Testamos campos grandes e pequenos, com e sem placas laterais, mas também observamos o que acontece se há apenas alguma coisa no meio do telhado ou só uma fila a um lado. Essas configurações são as mais frequentes? Certamente não, mas para desenvolver um método de cálculo potente é preciso medir também os extremos", explica.
Weller conclui: “incorporámos todos os dados das medições no nosso método de lastro. A Peutz também fez as suas verificações desse método".
A maioria das empresas param aqui. A Esdec decidiu dar um final ao processo com um teste mecânico. “Começamos a testar o acoplamento mecânico através do chamado teste de elevação. Isso significa que elevamos os módulos para ver como reagem os outros módulos aos que estão ligados.
Mais informações, por favor, contacte:
Tiago Antunes
Sales Manager Portugal
Este é o segundo de três artigos sobre sistemas de montagem, testes em túnel de vento e testes mecânicos.
Leia aqui a primeira parte.
A terceira parte será publicada em breve.
Este artigo é uma tradução da versão escrita em holandês por Joyce Beuken e publicada a 30 de abril de 2021 em www.solar365.nl
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