BI312 - O Instalador

31 REFRIGERAÇÃO E FRIO INDUSTRIAL sos e a proteção do meio ambiente, tornem cada vez mais difícil encontrar argumentos para estas soluções. Pelas mesmas razões acima referidas, os critérios de seleção do tipo e espessura do isolamento devem ter em conta a orientação das paredes, o que existe sob o chão, (placa aproximadamente +25°C ou terreno aprox +17°C), nas paredes contíguas a outro espaço sob temperatura controlada. importante para o bom desempenho de uma câmara frigorífica. Recordar sempre que o calor retirado da câmara é libertado pelo condensador, pelo que se deve prever capacidade redundante para assegurar o bom funcionamento da câmara, mesmo em situações limite. Deve sublinhar que, de acordo com o pocesso em causa, há câmaras com regimes de funcionamento muito diversos em termos de temperatura, humidade relativa e caudais de ar. TIPOS DE CÂMARA • do tipo armário (reach in type) em que o operador não entra no espaço sob temperatura controlada; • do tipo câmara (walk in type) em que o operador entra no espaço sob temperatura controlada. EXEMPLOS DE APLICAÇÕES PARA CÂMARAS • conservação em fresco ou congelado de produtos alimentares oumateriais especiais (biotecnologia, farmácia, secadores, câmaras climáticas para vertical farming, testes na indústria em particular automóvel e aeronáutica, entre outros); • arrefecimento ou congelação rápida de produtos alimentares oumateriais especiais. Neste caso, são conhecidas por túneis de arrefecimento ou de congelação; • secagem de produtos alimentares (enchidos, presunto, bacalhau, sementes especiais, entre outros); • arrefecimento e congelação de alimentos pré-cozinhados, normalmente conhecidas por células de arrefecimento e/ou congelação (pull down); • túneis de arrefecimento ou congelação rápida contínuos (de tapetes horizontais ou em espiral (girofreezer); • túneis de vidragem para apoio à embalagem pós produção; • câmaras paraprocessos especiais -stop fermentação e/ouposterior descongelaçãomassa de pão ou, por exemplo, preparação do produto congelado para fatiamento, entre outros); • câmaras para processos especiais na indústria cárnica (malaxagem, carnes verdes (vulgo pós arrefecimento ou estabilização), 'aging ou maturação de carnes'; • câmaras/laboratórios de trabalho (salas de desmancha, embalagem, entre outros), vulgos Klimas; • câmaras apoio à distribuição, vulgo picking; • câmaras de apoio à logística/transporte, vulgos cais de receção ou expedição; • câmaras especiais várias-para cura/ tratamento e para armazenagem de batatas normais, batata doce, cebolas e alhos; • câmaras de conservação de fruta em atmosfera normal ou controlada para longos períodos de conservação, área na qual Portugal quer a nível de clientes finais, quer a nível de instaladores está bastante avançada em relação a muitos países comunitários e não só; • câmaras maturação de bananas; • células de arrefecimento rápido pós-colheita de frutos vermelhos, ou outros. 2. SISTEMA DE VENTILAÇÃO Para um bom desempenho e aptidão ao uso, todos os componentes de um sistema frigorífico são importantes, no entanto, vamos focar-nos no ventilador axial e na sua evolução ao longo dos anos. Esta evolução traz benefícios para o bom funcionamento das câmaras, ao mesmo tempo que tem aumentado os caudais disponíveis e o controlo fino das condições do espaço isotérmico. No caso específico da Ziehl-Abegg, criadora do motor elétrico de rotor externo, as soluções são, há vários anos, sempre de acoplamento direto, sem recurso a transmissões por correias. Há várias décadas que o habitual em refrigeração, tanto em condensador como em evaporador, é ver o ventiFace à crise energética que enfrentamos atualmente, interessa definir o que é espaço isotérmico e como se pode mantê-lo em condições controladas com o menor emprego de energia possível Quanto ao teto, convém avaliar o que existe acima do mesmo (placa aproximadamente +25°C ou espaço livre, não ventilado e sob cobertura aproximadamente +15°C a 20°C do que a temperatura ambiente de projeto). O sistema frigorífico que dá suporte à câmara, retirando-lhe o calor acrescido (entrada de produto, aberturas de portas, descongelações, estiva manual ou por empilhador, calor de máquinas, ventiladores, iluminação ou pessoal conforme a tipologia da câmara). Com o sistema frigorífico o calor dentro da câmara é retirado pelo evaporador ou frigiodifusor e libertado no exterior ou em recuperação de calor no condensador e/ou recuperadores de calor. É por isto que a criteriosa seleção de evaporadores e ainda mais de condensadores é tão

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