BI305 - O Instalador

54 EFICIÊNCIA ENERGÉTICA VERSUS EDIFÍCIOS Edifícios: a melhor eficiência energética é a que começa no papel Criar a pensar 'em' é sempre muito melhor do que adaptar 'para'. Escolher as melhores soluções e os melhores materiais. Esta é uma das vantagens de pensar a eficiência energética dos edifícios desde a fase de projeto. Alexandra Costa Hoje há uma preocupação crescente para a eficiência energética dos edifícios. Não só por ser uma das 'lutas' da Comissão Europeia como porque há uma maior consciência para a sustentabilidade. E o certo é que o edificado é responsável por cerca de 40% do consumo de energia, seja para aquecer ou arrefecer as habitações. E, se no caso do edificado já existente, a única alternativa passa pela reabilitação urbana, a melhor solução continua a ser o pensar a eficiência energética desde a fase de projeto. “Pensar na fase do projeto pode dar origem a um desenho diferente do edifício, à possibilidade de identificar materiais que podem melhorar a sua eficiência não apenas no seu uso, mas também ao nível dos materiais que utiliza”, explica Sofia Santos, Sustainability Champion in Chief na Systemic, que acrescenta que isso pode, igualmente, implicar a criação de mecanismos tecnológicos que forneçam a informação ambiental que os edifícios vão ter de reportar aos fundos de investimento imobiliário. Opinião que é partilhada pela Garcia Garcia, que refere que essa fase do projeto é fundamental e absolutamente decisiva, pois é aqui se define o ADN do edifício. “É na conceção que se definem questões como soluções construtivas ou materiais a utilizar, que terão um impacto crítico no ciclo de vida do edifício e, consequentemente, na sua sustentabilidade”, afirmam fontes oficiais da empresa, que acrescenta que a sustentabilidade e eficiência energética requerem a aplicação de soluções diferenciadas, que são definidas em fase de projeto. Nesta linha, a Daikin refere que é precisamente nesta fase que se estudam, teorizam e definem as soluções e equipamentos a utilizar. Mais ainda, é nesta fase “que deverão ser considerados fatores tão diversos como conforto térmico, qualidade do ar interior, integração arquitetónica, integração entre as especialidades, entre muitos outros fatores”. Como fabricante de materiais de construção essenciais, os chamados 'básicos' - tijolo, placas de gesso, agregados leves e isolamento, Ávila e Sousa, diretor técnico e de marketing

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