BI301 - O Instalador

32 GESTÃO TÉCNICA CENTRALIZADA Gestão Técnica Centralizada de edifícios Nunca como nos últimos 10 anos a tecnologia nos envolveu tanto no nosso dia-a-dia. Paulo Diniz Diretor Delegação Norte da Infocontrol A evolução tecnológica é um enorme desafio para a sociedade moderna, onde estamos tão dependentes das condições de fornecimento de energia para assegurar a nossa sobrevivên- cia social e económica. Se por um lado temos a pressão das condições ambientais para nos obrigar a pro- duzir energia mais limpa, por outro, temos o aumento exponencial das necessidades energéticas, que crescem diariamente a um ritmo alucinante. ONDE SE ENQUADRA A GESTÃO TÉCNICA CENTRALIZADA (GTC) NESTES DESAFIOS? A simultaneidade no funcionamento dos mais diversificados sistemas ele- trónicos que compõem um edifício moderno assume requisitos complexos, os quais não são possíveis de simular. A ocorrência de perturbações no seu bom funcionamento, por se tratarem na sua maioria de cargas não lineares, só é possível de gerir e manter através de um sistema de GTC corretamente programado. Para manter os equipamentos em funcionamento otimizado, para con- forto, rentabilidade do negócio e baixo consumo energético, é obrigatória a fiabilidade dos Controladores de GTC, aliadaao vastoconhecimentoeexperiên- cia dos profissionais que desenvolvem os seus algoritmos de controlo. Uma grande vantagem são os algoritmos com possibilidade da programação, com a lógica apoiada em Inteligência Artificial, que permitemuma adaptação e aprendizagem constante dos siste- mas e rotinas de controlo. Defendemos que os sistemas de GTC devem ser evolutivos e não padecerem de um investimento inicial, que no pós- -colocação-em-serviço, nuncamais são avaliados. Tipicamente, no mercado, cumpre-se o mínimo obrigatório pelo custo mínimo. Neste contexto, o resul- tado serámais uma tecnologia perdida no meio de tantas outras, sem obten- ção de quaisquer vantagens. Hoje, mais do que nunca, é premente a necessidade de se assegurarem condições de segurança, no que diz respeito à qualidade do Ar e sua monitorização, para que possamos retomar a atividade profissional no interior dos edifícios. Se no contexto hospitalar este tema é um fator de enorme criticidade no controlo do fluxo do ar entre zonas limpas e zonas contaminadas, nos restantes edifí- cios o tema assume uma visibilidade que não deve ser ignorada, seja no momento do seu projeto, seja na necessidade da atualização desse requisito de monitorização da qua- lidade do ar nos edifícios existentes.

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