BI296 - O Instalador

36 CLIMATIZAÇÃO APIRAC reforçou as suas propostas para o PRR com mais contributos A APIRAC saúda a realização do processo de consulta pública relativo ao Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), para o qual contribuiu de forma espontânea com submissão de propostas em devido tempo ao Governo português. Nuno Roque Secretário-Geral da APIRAC As propostas do Setor procuramapoiar uma melhor planificação e aproveita- mento das verbas a alocar a Portugal, defendendo o bom investimento e protegendo a qualidade no cliente final, no que às competências téc- nicas e humanas o Setor tem para disponibilizar para o cumprimento do interesse nacional em matérias relacionadas sobretudo com a eficiên- cia energética e a descarbonização da sociedade. No dia 4 de março, o ministro do Ambiente e da Ação Climática proce- deu à apresentação genérica dos seus objetivos, reformas, investimentos previstos e recolha de novos contri- butos para o seu aprofundamento. Nessa sessão, tivemos oportunidade de registar o bom acolhimento às propostas da APIRAC. O PRR não deve ser visto apenas como uma medida para amortecer o impacto da pandemia, mas para redirecionar e reforçar a economia. Temas como pobreza energética, eficiência energética e descarboni- zação são centrais nas preocupações transmitidas, pelo que na qualidade de stakeholder e em reposta ao desafio lançado aos participantes, a APIRAC decidiu apresentar novos contributos. Quando falamos de pobreza energé- tica, no European Domestic Energy Poverty Index, Portugal encontra-se em 25º lugar, num ranking total de 28 países. Apenas Eslováquia, Hungria e Bulgária têm performances piores do que Portugal. Apesar de Portugal ser considerado um país temperado e comparativa- mente quente com a restante Europa, Portugal é dos países onde as mortes mais aumentam no inverno e com maior variação sazonal no número de óbitos. Uma das comparações mais recentes foi publicada em 2016 no 'Journal of Public Health', com base nas estatís- ticas entre 1980 e 2013. Num ranking do excesso de mortalidade no inverno em 30 países europeus, Portugal surge em segundo lugar, atrás de Malta, com um acréscimo médio de 28% nas mortes ocorridas entre dezem- bro e março face às que têm lugar nos meses mais quentes. Nesse particular, o apoio ao inves- timento deve assegurar não só a reabilitação, mas também a utilização de soluções que assegurem menor custo de utilização, protegendo assima sustentabilidade para o próprio utiliza- dor, especialmente quando referimos o combate à pobreza energética atra- vés de 100.000 de 'vales de eficiência'. Neste particular, considerando o par- Nuno Roque.

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