BI342 - O Instalador

TÉCNICA 91 Já quanto aos esquemas de pintura a sua durabilidade escalona-se em: (Tabela 2). Uma vigilância periódica (períodos de dois a três anos) às ligações aparafusadas das estruturas, principalmente se os elementos de ligação não forem também galvanizados. Neste caso, os elementos de ligação poderão ter velocidades de corrosão mais elevadas que o zinco, ou, devido a inadequada seleção de materiais, haver a formação de pilhas galvânicas localizadas, formando, deste modo, pontos de corrosão acelerada. Deverá também ser efetuada vigilância às estruturas, pelo menos numa fase inicial, com periodicidade anual. A SEGURANÇA COM OS TRATAMENTOS SUPERFICIAIS METÁLICOS A segurança em tratamentos superficiais metálicos envolve para além de uma eficaz identificação dos riscos, o conhecimento destes e seus efeitos. Sem menosprezar os fatores de risco relacionados com o ambiente de trabalho e condicionalismos associados, como a ergonomia ou o trabalho em altura, foco-me especificamente nos fatores de risco relacionados com os materiais usados, processos de aplicação, preparação da superfície, principalmente a manipulação de produtos químicos com exposição por contacto a substâncias químicas (ácidos, solventes e outros produtos químicos perigosos cáusticos e corrosivos). CONDIÇÕES ATMOSFÉRICAS CONDIÇÕES DE IMERSÃO C1 Muito Baixa – Ambientes interiores aquecidos e limpos. Im1 Instalações ribeirinhas e hidroelétricas em cursos de água doce. C2 Baixa – ambientes com baixo nível de poluição e interiores não aquecidos em que pode haver. condensação. C3 Média - Ambientes urbanos e industriais com poluição moderada de dióxido de enxofre e costeira com baixa salinidade. Áreas interiores com alguma poluição e muita humidade. Im2 Estruturas imersas sem proteção catódica (Água do mar ou salobra) C4 Alta – Áreas interiores industriais e costeiras com salinidade moderada. C5-1 Muito alta (industrial) - Ar livre em áreas industriais com alta humidade e ambiente agressivo. No interior de edifícios, áreas com condensação quase permanente e alto impacto poluente. Im3 Estruturas e reservatórios enterrados, estacas, e condutas de aço. C5-2 Muito alta (Marítima) - ar livre para áreas costeiras e offshore com alta salinidade. Im4 Estruturas marítimas offshore sem proteção catódica imersas em água do mar ou águas salobras. CX Extrema (offshore) – Áreas industriais com alta salinidade e humidade de agressividade extrema. Condições para a corrosividade (NP EN ISSO 13944:2018) Tabela 1. CLASSIFICAÇÃO DURABILIDADE Baixa (L) Até 7 anos Média (M) De 7 a 15 anos Alta (H) Mais de 25 anos Muito Alta (VH) Mais de 25 anos Durabilidade da pintura segundo a NP EN ISSO 13944:2018 Para riscos como queimaduras, inalação de vapores e exposição a substâncias perigosas, ventilação das instalações e armazenamento seguro dos produtos, bem como o uso de equipamentos de proteção individual (EPIs), são essenciais procedimentos de segurança, medidas preventivas e de proteção. Um procedimento de segurança para estas atividades só será eficaz se elaborado em consonância com as Fichas de Dados de Segurança (FDS), cruciais para definir medidas preventivas, pois facultam informações detalhadas sobre toxicidade ou inflamabilidade, de forma padronizada e universal, manipulação, armazenamento, eliminação segura e resíduos, controlo de exposição e procedimentos de emergência e desta forma a implementação de medidas e práticas de segurança adequadas. Ter as FDS disponibilizadas pelo fabricante ou por quem coloca o produto no mercado, atualizadas e acessíveis demonstra o cumprimento da obrigação legal de informar sobre os riscos químicos, evitando sanções e responsabilidades. São essenciais porque antecipam a informações para construir prevenção: i. Os cenários de exposição e definem as condições em que o fornecedor se baseou para determinar se a substância pode ser utilizada com segurança. O cenário de exposição indicará as quantidades da substância utilizada, a frequência e duração da exposição, os controlos operacionais previstos e as medidas de gestão de riscos aplicadas durante o manuseamento da substância ou misturas que contenham a substância. Sempre que uma substância tiver várias utilizações em condições diferentes, poderão ser fornecidos cenários de exposição separados para cada utilização ou grupo de utilizações. ii. No transporte e manipulação da substância devem seguir-se as Tabela 2.

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