TÉCNICA 81 i. Evacuação – Um potencial(ais) risco(s) é detetado, sendo emitido um alerta com indicação para o abandono do local, uma vez que já não é seguro para os ocupantes permanecerem no interior do espaço. Esta situação requer que os ocupantes se movimentem para o exterior do local e se concentram no ponto de encontro. ii. Se o sinistrado apenas tem ferimentos leves e ou moderados - Neste caso, a torção, cortes, abrasões, queimaduras de primeiro grau, contusões, arranhões, e alguns tipos de fraturas fechadas. O ferido ainda continua consciente e apto a colaborar na evacuação, sem necessidade da presença de um socorrista junto a si, porém, após a sua saída, o ferido deve ser estabilizado e conduzido para assistência médica. iii. Autorresgate – Como o nome refere, tem lugar quando o próprio trabalhador perceciona o risco e toma medidas para se proteger realizando a saída em segurança. Usa os equipamentos adequados e age conforme a capacidade disponível para o resgate. Não será, contudo, de considerar a permissão para que alguém faça este resgate em espaço confinado sem se certificar de que o colaborador saiba como se proteger. iv. O resgate sem entrada no espaço confinado - Ocorre quando um trabalhador se mantém consciente e precisa da ajuda de um socorrista do lado de fora. O socorrista, sem entrar no espaço confinado, utiliza uma linha da vida dedicada para fazer um resgate assistido, engatando-o a um sistema de recuperação (sistema de ancoragem como guichos e tripés, cinto de “paraquedista” e dispositivo de conexão, como o guincho ou trava-quedas) fora do espaço confinado e, dessa forma, a vítima é puxada, sem necessidade da entrada do socorrista. Na maior parte das vezes, envolve uma única vítima que usa um cinto de segurança e uma linha de vida. Notas: Este tipo de resgate apenas será possível em espaços de morfologia simples verticais ou horizontais, como em poços com profundidade ou coretes técnicas sem curvas e labirintos. Além disso, a superfície ao redor deve suportar o peso da pessoa a ser resgatada, mesmo com o apoio de sistemas de recuperação mecânicos. O resgate sem entrada não pode ser utilizado para um indivíduo que esteja preso, enredado ou preso dentro do espaço. Pode ser utilizado em situações de engolfamento, desde que a quantidade de material engolfado seja suficientemente pequena para permitir que a vítima seja desenterrada utilizando a capacidade da linha de vida. Já a assistência com entrada em espaço confinado, por representar maior perigo para o socorrista, deve tanto quanto possível ser evitada pois o socorrista ou resgatador entra no espaço perigoso. O planeamento e a comunicação são vitais, bem como os protocolos de verificação de segurança devem ser escrupulosamente cumpridos. Havendo suspeita de alteração de condições no espaço, como causa da emergência, devem ser repetidos os testes e a monitorização adequados, como já referido, a avaliação da atmosfera por detetores de gases, sempre antes da entrada da equipa de resgate, é necessária de forma a garantir que não há risco de exposição a atmosferas inflamáveis, e assegurar o nível de exposição respiratória adequado e uso os equipamentos de proteção adequados. A entrada da equipa de emergência não deverá fazer-se sem que esteja salvaguardada a sua segurança, com vestuário adequado, a comunicação para o exterior, o aparelho de monitorização do ar a todo o momento e até o aparelho de respiração autónoma. Neste tipo de emergência, será de refletir: i. Se o sinistro requer intervenção no local – Quando resulta do acidente trauma severo, ou outro
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